Siga a folha

Descrição de chapéu Censo 2022

Mortalidade infantil deve cair pela metade até 2070, diz IBGE

Instituto projeta 5,8 óbitos por mil nascidos vivos, ante taxa de 12,5 em 2023

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

A taxa de mortalidade infantil deve cair em 2070 para menos da metade do patamar estimado em 2023 no Brasil. É o que indicam novas projeções populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas nesta quinta-feira (22).

Em 2023, a taxa de mortalidade foi de 12,5 óbitos por mil nascidos vivos. Para 2070, a expectativa é de que o patamar recue a 5,8.

"Trata-se de uma redução importante desse indicador, que reflete as condições de saúde do grupo etário mais vulnerável da população", afirmou Izabel Marri, gerente de estudos e análises demográficas do IBGE.

A taxa analisa a mortalidade das crianças com até um ano de idade. Os dados do IBGE abrangem o período de 2000 a 2070.

No início da série, em 2000, o indicador era de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos. Ou seja, já houve uma redução na taxa se comparada a 2023 (12,5).

UTI de atendimento exclusivo para crianças com Covid-19, em hospital de São Paulo, em 2022 - Folhapress

Em relação às crianças, o IBGE também projeta tendência de baixa no número de nascimentos. O patamar de nascidos vivos deve recuar de quase 2,6 milhões em 2022 para 1,5 milhão em 2070. A redução esperada nesse intervalo é de cerca 1,1 milhão.

Com a fecundidade em baixa, a população total do país deve diminuir a partir de 2042, após o pico previsto para 2041 (220,43 milhões). A expectativa é de que o contingente fique abaixo de 200 milhões em 2070 (199,2 milhões).

Em paralelo, o envelhecimento tende a acelerar. A proporção de pessoas de 60 anos ou mais, em relação ao total de habitantes, deve saltar de 15,6% em 2023 para 37,8% em 2070. Em outras palavras: quase 38% da população será idosa, caso a projeção se confirme.

O percentual de jovens, por outro lado, deve cair. A parcela de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos tende a recuar de 20,1% em 2023 para 12% em 2070.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas