Novos restos mortais são achados em destroços de avião da Voepass
Polícia Científica recolheu o material e encaminhou ao IML; trabalho para recuperar pertences das vítimas foi interrompido
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os trabalhos de remoção dos pertences das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, no interior de São Paulo, foram interrompidos no fim da tarde de segunda-feira (12), e não foram retomados até o começo da tarde desta terça (13).
A interrupção ocorre porque material genético das vítimas foi encontrado no local da tragédia, o que exigiu o retorno da Polícia Científica. Esse material, uma vez coletado, foi encaminhado durante à noite para o IML de São Paulo, onde acontece a identificação das 62 pessoas que morreram no acidente.
A informação foi confirmada à Folha pelo chefe da Defesa Civil de Vinhedo, Maurício Barone.
Na manhã desta terça, veículos da perícia retornaram ao local para realizar fotometria e escaneamento da área.
De acordo com Barone, a Defesa Civil ainda aguarda a conclusão do trabalho da perícia para avaliar possíveis danos à estrutura de três imóveis, potencialmente atingidos pelo impacto da aeronave ao solo. Uma das casas —situada exatamente no local da tragédia - está interditada.
Também no começo da tarde, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos) informou, em nota, que a extração dos gravadores de voo da cabine da aeronave foi concluída, e que a íntegra das conversas está com o órgão, responsável pela apuração das causas do acidente.
Além dos pertences das vítimas, que incluem bagagens, carteiras e celulares, ainda estão no local os destroços do avião. Empresa contratada pela Voepass fará a remoção dos objetos assim que a área for liberada pela perícia.
Alheios aos trabalhos, moradores e prestadores de serviço seguem suas rotinas normalmente no condomínio Recanto Florido.
Não há previsão de quando a área onde a aeronave caiu será liberada ao proprietário. Relatos de vizinhos dão conta de que o morador está traumatizado, e que pode não voltar ao imóvel.
Ainda nesta terça, pessoas param para olhar e tirar fotos na portaria do condomínio. Alguns deles deixaram flores em frente ao local.
O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém sobreviveu.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters