Siga a folha

Descrição de chapéu Congresso Nacional

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Pastora e do Pastor evangélico

Presidente também sancionou projeto que reconhece expressões artísticas cristãs como manifestação cultural nacional

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente Lula (PT) sancionou nesta segunda-feira (16) a lei que cria o Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico. A data será comemorada anualmente no segundo domingo do mês de junho.

O texto foi publicado na edição desta segunda-feira (16) do Diário Oficial da União.

De acordo com o Palácio do Planalto, a legislação pretende reconhecer e valorizar o trabalho e a contribuição das lideranças religiosas evangélicas no Brasil.

Durante a campanha, Lula lançou uma carta aos evangélicos, para tentar se comunicar com esse eleitorado - Presidência

A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e teve autoria do ex-deputado federal por Goiás João Campos. Relatada pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), a matéria foi aprovada na Comissão de Educação e Cultura do Senado em 13 de agosto.

"A sanção oferece uma oportunidade oficial para reconhecer e valorizar o trabalho das pastoras e pastores evangélicos, destacando sua contribuição para as comunidades e a sociedade", diz.

O Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico já é comemorado em igrejas e consta no calendário oficial de alguns municípios. De acordo com os dados do Censo de 2010, pouco mais de 22% da população se declarava evangélica. Os dados sobre religião de 2022 do IBGE estão sendo processados e ainda não foram divulgados.

Segundo levantamento do Datafolha, 31% dos brasileiros se declaravam evangélicos em 2020.

Em uma tentativa de reatar laços com o segmento, o PT lançou em agosto a "Cartilha Evangélica: Diálogo nas Eleições", formulada pela Fundação Perseu Abramo, centro de estudos da sigla, para orientar militância e candidatos no trato com evangélicos.

O documento elenca recomendações para lidar com os fiéis, como a de não encarar todos eles como fundamentalistas. O termo é associado a uma extrema direita cristã que, no Brasil, aparentou-se ao bolsonarismo.

Em abril, a Folha mostrou que Lula articulava ações para reagir contra a crise de popularidade entre os religiosos. Pesquisa Datafolha divulgada em 21 de março mostrou que o governo Lula tinha avaliação ótima ou boa de 35%, enquanto 33% consideram a gestão ruim ou péssima, e 30%, regular.

Um recorte específico junto ao público evangélico mostra que a reprovação, antes de 38% em dezembro, subiu no terceiro mês de 2024 para 43%.

Outros projetos

Lula também sancionou o projeto que reconhece expressões artísticas, aspectos religiosos, além de reflexos e influências do cristianismo como manifestação cultural nacional.

Neste caso, o Planalto diz que "o objetivo da iniciativa aprovada pelo Congresso Nacional é assegurar que o cristianismo seja valorizado como parte importante do patrimônio cultural brasileiro, ressaltando a influência histórica e sociocultural ao desenvolvimento do país".

Outra lei sancionada reconhece Círio de Nazaré de São Luís (MA) como manifestação da cultura nacional. O evento, registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Maranhão, leva mais de 100 mil fiéis no segundo domingo de outubro à cidade de São Luís e movimenta a cidade durante todo o mês.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas