Vacina contra varíola dos macacos chega à América Latina em setembro
Laboratório dinamarquês fez acordo com a OMS para facilitar a distribuição na região
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O laboratório dinamarquês responsável pela produção da única vacina autorizada contra a varíola dos macacos anunciou nesta quarta-feira (24) um acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) para facilitar sua distribuição na América Latina e no Caribe.
"As entregas de vacinas começarão em setembro", indica o laboratório Bavarian Nordic.
O acordo assinado com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), escritório regional da OMS para as Américas, busca "facilitar o acesso equitativo à vacina da empresa contra a varíola dos macacos nos países da América Latina e do Caribe", afirma o laboratório em um comunicado.
Inicialmente limitada às regiões oeste e do centro da África, a varíola dos macacos se espalhou desde maio para outras partes do mundo, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, com um total de 40 mil casos registrados até o final de agosto.
Comercializada pela Bavarian Nordic sob o nome de Jynneos na América do Norte e Imvanex na Europa, trata-se de uma vacina contra a varíola humana, doença mortal erradicada em 1980, que atualmente é utilizada contra a varíola dos macacos.
O termo "varíola dos macacos" foi utilizado após o vírus ser detectado em macacos de um laboratório na Dinamarca, em 1958. Entretanto, o vírus também foi encontrado em outros animais, especialmente roedores.
A doença foi descoberta pela primeira vez em um ser humano no ano de 1970 e é menos perigosa e contagiosa que a varíola.
O vírus pode ser transmitido de animais para humanos, mas a recente explosão de casos se deve à transmissão entre humanos por meio de contatos próximos.
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