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SP vai oferecer exoesqueleto para tratamento de paraplégicos na rede pública

Duas unidades serão disponibilizadas para tratar pacientes com limitação motora na Rede Lucy Montoro

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São Paulo

A Rede Lucy Montoro, serviço de saúde do governo de São Paulo especializado em reabilitação, vai passar a oferecer dois exoesqueletos robóticos para o tratamento de pessoas paraplégicas.

O equipamento é um suporte que possibilita ao paciente com paralisia ficar em pé e realizar movimentos como sentar e agachar. O robô é usado no tratamento de quem sofreu danos na medula e possui limitações motoras causadas por outras doenças, como mal de Parkinson e sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Em abril, a senadora Mara Gabrilli (PSD) viajou aos Estados Unidos para conhecer a tecnologia. Gabrilli, que ficou paraplégica em 1994 após um acidente de carro, conseguiu andar com o auxílio do exoesqueleto.

A senadora Mara Gabrilli (PSD) testou o exoesqueleto em abril deste ano, em viagem aos Estados Unidos. - @maragabrilli no Twitter

A tecnologia vai ser ofertada em São Paulo a partir de julho. Os exoesqueletos foram adquiridos pela Secretaria de Estado da Saúde, cada um deles custou US$ 100 mil (cerca de R$ 500 mil).

O equipamento é produzido pela empresa Wandercraft. Uma parte do produto fica acoplada nas costas do paciente, enquanto a outra é presa ao lado das pernas. Ele contém um sistema de equilíbrio que permite ao usuário se movimentar em diferentes direções e realizar tarefas contando com as duas mãos livres.

O produto é indicado para uso em terapias de reabilitação de pessoas que perderam movimentos. Segundo o site da Wandercraft, o exoesqueleto é útil tanto para melhorar a locomoção dos usuários, permitindo que se dê os primeiros passos ainda no primeiro dia de tratamento, quanto o trabalho dos terapeutas por auxiliar na reabilitação dos pacientes.

Segundo a fabricante, na União Europeia, onde já é permitido, o Atalante é indicado para adultos paraplégicos com deficiência motora completa ou incompleta, além de hemiplegia –quando um lado do corpo é paralisado– por acidente vascular cerebral (AVC) ou por qualquer outra lesão cerebral.

Nos Estados Unidos, o exoesqueleto é indicado para casos de pacientes adultos com hemiplegia, contanto que haja a supervisão de um profissional devidamente treinado. Além disso, o uso deve ser realizado em instituições de reabilitação.

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