Siga a folha

Vacinação contra Covid nas escolas é aprovada por 83% dos pais, diz estudo

Trabalho entrevistou 2.129 pessoas com 18 anos ou mais em todas as regiões do país

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Os pais brasileiros que aprovam a vacinação contra a Covid-19 nas escolas representam 82,8%, de acordo com estudo inédito sobre hesitação vacinal realizado por pesquisadores da Rede de Pesquisa Solidária da USP (Universidade de São Paulo) e da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. A aprovação é ainda maior quando o questionado foi a imunização contra influenza (88,8%) e HPV (88%) nas instituições de ensino básico.

Para entender a aceitação de campanhas de imunização nas escolas os entrevistados foram estimulados a responder à seguinte pergunta: "se houvesse uma campanha de vacinação nas escolas, você permitiria ou não permitiria que seus filhos fossem vacinados?".

Estudo avaliou hesitação vacinal no país - Danilo Verpa/Folhapress

O aceite foi superior a 80% em todas as regiões brasileiras. Os entrevistados do norte do país foram os que mais responderam à questão de forma positiva, com 89% de aprovação no caso do coronavírus, 91% para a influenza e 92% para HPV.

Para as doses contra a Covid, os menores índices foram registrados nas regiões Sul (78,1%) e Centro-Oeste (77,9%), que ficaram empatadas dentro da margem de erro, de 2,1 pontos percentuais. As regiões também foram as que tiveram menor porcentagem de aprovação no caso da imunização contra gripe, com 87,9% e 88,1% respectivamente.

Já na vacinação contra HPV, a adesão seria menor no Sudeste (87,3%) e Centro-Oeste (83,7%).

Os dados da pesquisa foram apresentados nesta terça-feira (24) no 5º Fórum da Saúde da Infância, sediado no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo. Também participaram do estudo Tatiane Moraes, pós-doutoranda no departamento de Ciência Política da USP e membro do Observatório Covid-19 BR; Isabel Seelaender, do Departamento de Ciência Política da USP; e Rebeca de Jesus Carvalho, pesquisadora da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Para avaliar a percepção dos brasileiros sobre vacinação e hesitação vacinal (quando, por diversos motivos, os pais não levam os filhos para receberem imunizantes do calendário infantil), foram entrevistadas 2.129 pessoas de 18 anos ou mais, de todas as regiões do país, entre os dias 29 de julho e 3 de agosto. As entrevistas foram feitas pessoalmente em seus domicílios.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas