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Descrição de chapéu Dengue Projeto Saúde Pública

Distrito Federal, Minas Gerais e Acre têm os maiores índices de transmissão da dengue no Brasil

Cinco estados e o Distrito Federal têm incidência epidêmica da doença

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São Paulo

Distrito Federal, Minas Gerais e Acre são as unidades federativas com maior índice de transmissão da dengue no Brasil, em meio aos surtos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

O país já ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue nas seis primeiras semanas epidemiológicas do ano —quase o quádruplo do registrado no ano passado (128.842).

Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, com o abdômen cheio de sangue - Lalo de Almeida/Folhapress

O coeficiente de incidência (INC), critério do MS para classificar a doença em relação à população, permite determinar em quais áreas há maior ou menor incidência dela. Quanto maior o INC, maior a transmissão.

O índice é utilizado também para definir onde há epidemia da dengue (coeficiente acima de 300). Até o momento, enquadram-se nessa classificação o Distrito Federal (2.286,2) e cinco estados: Minas Gerais (836,3), Acre (582,2), Paraná (485,3), Goiás (450,9) e Espírito Santo (368), conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde.

Acre, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás declararam emergência de saúde.

Ceará (12,5), Alagoas (9,3) e Maranhão (3,9) —todos no Nordeste—, por outro lado, são os estados com menores índices de transmissão.

O médico Alexandre Naime Barbosa, da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que questões climáticas, como calor e aumento da pluviosidade, além da falha em programas de controle, podem influenciar na diferença da incidência.

Os locais com maior índice de transmissão, diz, apresentam maior proliferação do vetor da dengue, circulação de novos sorotipos do vírus e maior prevalência de indivíduos suscetíveis.

Veja no mapa quais estados do Brasil apresentam maior ou menor incidência de dengue.

Mortes por dengue

Ao menos 84 pessoas morreram em decorrência da dengue nas primeiras cinco semanas de 2024, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Saúde. Outras 346 mortes estão em investigação.

Segundo a pasta, o país contabiliza mais de 226 mil casos confirmados da doença e cerca de 298 mil classificados como prováveis. Há uma projeção de 4,2 milhões de casos de dengue no país em 2024.

Vacinação

O MS iniciou na quinta-feira (8) da semana passada a distribuição da vacina contra dengue aos estados. Essa primeira remessa, com 712.184 doses da Qdenga, será destinada a crianças de 10 a 11 anos dos municípios selecionados pelo ministério em conjunto com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

No estado de São Paulo, receberão essas doses iniciais as cidades de Guarulhos (34.270 doses), Suzano (8.409), Guararema (800), Itaquaquecetuba (10.960), Ferraz de Vasconcelos (4.994), Mogi das Cruzes (12.143), Poá (2.834), Arujá (2.343), Santa Isabel (1.423), Biritiba-Mirim (821) e Salesópolis (419).

Como eliminar focos de dengue

  • Tampe a caixa d’água e outros reservatórios de água

  • Retire folhas ou sujeiras que podem gerar acúmulo de água nas calhas

  • Guarde pneus em locais cobertos

  • Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo

  • Realize limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água

  • Limpe e retire acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e geladeiras

  • Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e bucha

  • Jogue as larvas na terra ou no chão seco

  • Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida; Utilize areia nos pratos de vasos de plantas

  • Retire água de plantas como bambu e bromélias

  • Limpe as piscinas

  • Guarde ou jogue no lixo os objetos que podem acumular água

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