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Descrição de chapéu Mpox

Mpox não é a nova Covid, diz autoridade da Organização Mundial da Saúde

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Miranda Murray
Berlim | Reuters

Um porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou nesta terça-feira (20) que o vírus mpox, independentemente de ser uma nova ou a antiga, não é "a nova Covid", pois as autoridades sabem como controlar sua disseminação.

"Podemos e devemos combater Mpox juntos", disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, em uma coletiva de imprensa da ONU. "Então, vamos escolher implementar os sistemas necessários para controlar e eliminar Mpox globalmente? Ou entraremos em outro ciclo de pânico e negligência? Como responderemos agora e nos próximos anos será um teste crítico para a Europa e o mundo", acrescentou.

Enfermeira coleta amostra de criança com suspeita de Mpox em um centro de saúde em Munigi, no território Nyiragongo, na República Democrática do Congo - Reuters

A Mpox é uma infecção viral que causa lesões cheias de pus e sintomas semelhantes aos da gripe. Em geral, os casos são leves, mas podem ser fatais. Uma variante chamada de clado 1b tem causado preocupação global porque parece se espalhar mais facilmente por meio de contato próximo, como tocar as mãos.

Um caso da variante foi confirmado na semana passada na Suécia e está ligado a um surto crescente na África, o primeiro sinal de sua disseminação fora do continente.

A OMS declarou o recente surto da doença uma emergência de saúde pública de preocupação internacional após a identificação da nova variante. Kluge disse que o foco na nova cepa 1 também ajudará na luta contra a cepa clado 2, menos grave, e que também vem se espalhando globalmente desde 2022, permitindo que a Europa melhore sua resposta por meio de melhores conselhos de saúde e vigilância.

Cerca de cem novos casos da cepa 2 do mpox estão sendo relatados na região europeia todos os meses, acrescentou Kluge.

O mpox é transmitido por contato físico próximo, incluindo contato sexual, mas, ao contrário de pandemias globais anteriores como a Covid, não há evidências de que se espalhe facilmente pelo ar.

As autoridades de saúde precisam estar alertas e flexíveis no caso de novas cepas mais transmissíveis ou que mudem sua rota de transmissão, mas não há recomendações para que as pessoas usem máscaras, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

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