Falha fez goleiro francês perder prêmio que já estava quase garantido
Campeão do mundo, Hugo Lloris foi preterido por jogador belga
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Dos quatro prêmios instituídos pela Fifa para os destaques individuais da Copa do Mundo, um deles teve reviravolta no jogo final: o de melhor goleiro.
Na véspera de decisão, o grupo de estudos técnicos formado pela entidade máxima do futebol, encarregado da escolha, reuniu-se no Raddison Royal Hotel da capital russa e praticamente chegou a um consenso sobre quem seria indicado como o melhor jogador, o melhor goleiro e o melhor jogador jovem.
A Chuteira de Ouro, reservada para o artilheiro, foi para o inglês Harry Kane, com seus seis gols.
O grupo de cinco treinadores e ex-jogadores reuniu o brasileiro Carlos Alberto Parreira, o holandês Marco van Basten, o sérvio Bora Milutinovic, o nigeriano Emmanuel Amunike e o escocês Andy Roxbourgh.
Para evitar que se repetisse o erro clamoroso de 2002, quando o goleiro Oliver Kahn ficou com o prêmio principal, em uma escolha realizada antes da partida em que o Brasil sagrou-se pentacampeão ao derrotar a Alemanha por 2 a 0 —ele falhou feio no primeiro gol, ao soltar uma bola chutada por Rivaldo que Ronaldo aproveitou para fazer o primeiro gol brasileiro—, a votação só ocorreu logo após o encerramento da finalíssima.
Até então, segundo a Folha apurou, havia um entendimento no grupo de que o troféu Luva de Ouro seria dado para o francês Hugo Lloris. Aos 23 minutos do segundo tempo do encontro em que a França ganhou da Croácia por 4 a 2, porém, quando deu a bola de presente para Mandzukic marcar e diminuir o marcador, ele caiu fora da disputa.
O grupo então passou a considerar dois nomes: o belga Thibaut Courtois e o inglês Jordan Pickford. Ganhou Courtois por unanimidade. Foi também unânime a escolha da revelação francesa Kylian Mbappé, de 19 anos.
O critério da premiação principal levou em conta o desempenho técnico do craque durante a competição e, sobretudo, o que o grupo chamou de “impacto para o time” de suas atuações —inteligência como organizador de jogadas, eficiência defensiva e participação efetiva nos gols, de própria autoria ou não.
Como melhor jogador do torneio, Luka Modric recebeu quatro votos contra um do belga Eden Hazard e conquistou a Bola de Ouro. Coube ao francês Antoine Griezmann, melhor jogador da final, o terceiro lugar.
Os eleitores da Fifa firmaram um compromisso de não revelar em quem votaram.
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