Brasileira se machuca minutos antes, equipe de ginástica não desiste e se apresenta sob aplausos e lágrimas
Victoria Borges não conseguiu executar parte dos movimentos da coreografia, mesmo assim time foi para a apresentação e ficou a uma posição da final
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A ginástica rítmica do Brasil viveu momentos de drama durante a classificatória por equipes geral da ginástica rítmica nas Olimpíadas de Paris-2024. Victória Borges, uma das cinco ginastas da equipe, se lesionou e não conseguiu executar movimentos na segunda apresentação do grupo, com fitas e bolas.
Assim que elas finalizaram, todas começaram a chorar. Borges saiu carregada do palco pelas técnicas e todas ficaram aguardando a nota, muito emocionadas. A família, da plateia, também ficou abalada.
Os oito primeiros grupos passaram para a final, o Brasil ficou em nono lugar, com 60.900 pontos, e não se classificou.
A lesão aconteceu, segundo as ginastas, durante um treinamento momentos antes de entrarem na quadra. "A gente estava passando a última série antes de entrar, foi um exercício simples mas que pegou muito a panturrilha dela", disse Deborah Medrado em entrevista ao SporTV.
Já na saída da primeira rotação, Borges apareceu com dificuldade para descer as escadas. Mesmo assim, não desistiram de se apresentar mais uma vez. "A gente queria entrar em quadra para pelo menos finalizar a competição porque a gente trabalhou muito", disse Maria Eduarda Arakaki. "Ela foi muito guerreira, ela estava sentindo muita dor."
Nos primeiros movimentos da segunda apresentação das brasileiras, uma sequência de piruetas, Victoria não conseguiu executar e permaneceu quase a apresentação inteira com os pés fincados no chão.
Com uma integrante a menos fazendo os movimentos com perfeição, a nota de dificuldade foi para 11.700 e de execução para 5.550, o que as deixaram com uma nota abaixo do esperado, 24.950.
"Foi um desespero da equipe. A gente falou: ‘vamos tentar Vic, faz o que você puder’. A gente só queria tentar e ela deu isso para a gente", disse Medrado. Para elas, a apresentação tem valor de medalha.
Mesmo assim, as ginastas mantiveram a esperança de estarem na final, entre os melhores oito do grupo. A equipe brasileira estava forte na competição, ficando em 4º lugar, de 14, na primeira rodada com arcos. Além disso, fizeram boa campanha antes das Olimpíadas, conquistando prata na Copa do Mundo em julho.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters