Brasil fica de fora da festa latina do Oscar
Na noite em que México e Chile foram lembrados, brasileiros perderam
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A noite do Oscar, neste domingo (4), fez acenos bem claros à cultura latina, premiando Chile e México. Mas o Brasil ficou de fora da festa e perdeu nas duas chances que tinha.
Embora tenha sido premiado em roteiro adaptado, "Me Chame pelo Seu Nome",coproduzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, perdeu a estatueta mais importante da noite: a de melhor filme.
E o carioca Carlos Saldanha, que dirige a animação americana "O Touro Ferdinando" foi superado por "Viva" em sua categoria.
A vitória de "Viva", aliás, foi um dos acenos à cultura mexicana. Ainda que seja uma produção americana, da gigante Pixar, o filme é ambientado no México, durante o Dia dos Mortos, e tem Gael García Bernal no elenco de dubladores. Além de ganhar como melhor animação, levou também o Oscar de melhor canção.
Também vem do México o grande vencedor da noite: Guillermo del Toro. O cineasta nascido em Guadalajara faturou os prêmios de direção e de melhor filme por "A Forma da Água", uma produção americana. A obra também levou estatuetas em direção de arte e trilha sonora.
Já o Chile ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro graças a "Uma Mulher Fantástica", de Sebastián Lelio, história sobre uma cantora transexual (Daniela Vega) que tem de lutar contra os herdeiros de seu namorado após a morte dele.
Foi o primeiro Oscar do Chile nessa categoria. O Brasil nunca levou prêmio na categoria de melhor filme estrangeiro.
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