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Fã conquista a graça de ver Harry Styles ao vivo

A plateia, quase toda feminina, conhecia todas as músicas e até irritava por cantar tão alto

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Maria Cecilia Casari
São Paulo

Ah minha nossa senhora do terno Gucci. Me ajude que o Harry não esteja vestindo aquele terno verde e amarelo que ele usou no show do Rio. Confesso que tenho saudade do visual descompromissado de calça skinny da época do One Direction. Desde que passou a só vestir Gucci, o estilo dele virou uma mistura de Prince com Pequeno Príncipe que não me agrada sempre.

 

​A choradeira na entrada do Espaço das Americas é geral. Tem muita menina enrolada na bandeira do arco-íris (desde os tempos de One Direction Harry Styles sobe no palco com o símbolo da causa gay) emocionada porque vai ver o show. E tem muita menina chorando porque foi enganada por algum cambista que vendeu ingresso falso na porta. Barbara Fiore, 16, comprou o seu de uma amiga que não pôde vir e depois descobriu que 13 meninas antes dela já tinham tentado entrar no show com o mesmo código numérico. As irmãs gêmeas sertanejas Natalia e Laura (elas me contam que têm clipe no YouTube, "Sexto Sentido") foram convidadas para ver o show do camarote e tinham um ingresso sobrando. Banquei a fada madrinha e apresentei a Barbara para elas. 

O show vai começar! Nem acredito que estou aqui. Vou ver o Harry Styles no palco pela primeira vez. O Gucci da noite é uma camisa bufante dourada, com laço no pescoço, colete e calça preta. Chiquérrimo. Por mais extravagante que ele possa se vestir, nada fica mal em Harry Styles e seu 1,83m. Ele é bonito, charmoso, estiloso, bem-educado e extremamente carismático.

Ele enxerga as pessoas na plateia e até conversa com quem está mais perto. Chegou a parar o show porque achou que um fã estava passando mal. E realmente teve uns desmaios aqui e ali. Cantou todas as músicas de seu primeiro álbum-solo, "Harry Styles", lançado em maio do ano passado, três músicas do repertório do One Direction, inclusive uma releitura do primeiro hit da banda, "What makes you beautiful", bem mais relevante do que a original, e um cover -sensacional- do Fleetwood Mac, "The Chain".

A plateia inteira, quase toda feminina, conhecia todas as músicas -e até irritava por cantar tão alto. Mas Harry, que também é um príncipe, agradeceu mil vezes a presença de todos e chegou a dizer que foram as fãs que mudaram a vida dele. De minha parte, eu agradeço a graça alcançada de ter visto Harry Styles ao vivo.

Maria Cecilia Casari é formada em Turismo e produtora de eventos esportivos e corporativos

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