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Justiça cancela decisão que suspendia nomeação da presidente do Iphan

No mesmo dia, governo cancelou outra nomeação, de blogueira que ocupava cargo do órgão no Rio de Janeiro

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São Paulo

O desembargador federal Guilherme Diefenthaeler derrubou uma liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro que suspendia a nomeação de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra, amiga da família Bolsonaro, para a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.

Larissa Peixoto, nomeada para a presidência do Iphan por Jair Bolsonaro - Divulgação/Iphan

A primeira liminar, pedindo a suspensão da nomeação, foi concedida em resposta a uma ação popular movida pelo deputado Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura do governo Temer, na semana passada.

O deputado entendia que a turismóloga não possuía "perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou função para a qual tinha sido indicada". A nomeação foi motivo de protestos de diversas entidades ligadas à preservação do patrimônio histórico brasileiro.

Na nova decisão, o desembargador considerou não ter ficado comprovada a "incompatibilidade" do perfil profissional de Larissa Peixoto com o cargo para o qual havia sido nomeada.

Para defender nos autos a nomeação de Larissa Dutra, a União argumentou que ela trabalha no Ministério do Turismo há 11 anos, tendo ingressado por meio de concurso público e ocupado diversos cargos. Hoje o Iphan é subordinado à pasta.

Diefenthaeler destacou ainda que "a suspensão dos efeitos na nomeação" afetaria diretamente "os serviços públicos prestados pelo Iphan, interferindo nos interesses da administração pública".

Ainda hoje, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, cancelou a nomeação da blogueira Monique Aguiar, nomeada em abril, para um cargo de coordenação do Iphan, desta vez sim entendendo que a escolhida não tinha formação para ocupar o cargo.

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