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'Faltou transparência', diz irmão de Marília Mendonça, após fim do inquérito

João Gustavo afirma que é cômodo isentar a culpa da companhia energética e que, para família, justiça não foi feita

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São Paulo

Para João Gustavo, irmão da cantora Marília Mendonça, morta num acidente aéreo em 2021, a justiça não foi feita com a conclusão do inquérito da Policia Civil de Minas Gerais, anunciada nesta quarta-feira (4). Segundo a polícia, os pilotos foram responsáveis pela queda do avião que levava a artista.

Marília Mendonça morreu no auge de sua carreira, em novembro 2021 - Divulgação

"Faltou transparência. Para a família continua a dúvida. Achamos que para eles foi cômodo culpar os pilotos e isentar a companhia energética de Minas Gerais. Eles mesmo se culparam sinalizando os fios de alta tensão após o acidente. Isso é um fato, e contra fatos não há argumentos", afirmou João Gustavo à coluna de Lucas Pasin, no UOL.

O irmão da artista disse ainda que a família vai questionar, no judiciário, a investigação.

"Assim que o inquérito for entregue ao poder judiciário, iremos acompanhar e indagar certas questões que ainda não foram respondidas. Minha mãe, assim como eu, espera respostas claras e objetivas. Acreditamos que a justiça ainda não foi feita e o caso não foi solucionado. Somos pessoas de fé e acreditamos que a justiça de Deus será feita. Essa não falha. Teremos um esclarecimento sobre os fatos", disse.

O advogado que representa a família do piloto por sua vez, diz serem "absurdas" e "injuriosas" as conclusões da Polícia Civil de Minas Gerais sobre as causas do acidente, alegando que elas não tem base em provas técnicas.

No acidente, ocorrido em novembro de 2021, o avião de Marília Mendonça se chocou com a torre de distribuição de energia da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig. Para a polícia, os pilotos poderiam ter evitado a colisão, e as torres não precisavam, obrigatoriamente, de uma sinalização especial.

"As conclusões sobre o acidente e esclarecimentos técnicos sobre o caso cabem às autoridades competentes", afirma a Cemig em nota.

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