Veja 10 ações do governo Bolsonaro no desmonte da política ambiental
Presidente extinguiu secretaria, transferiu agência, exonerou especialistas e descreditou instituições
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Jair Bolsonaro (PSL) sinalizava, mesmo antes de ser eleito presidente em outubro de 2018, que agiria para fragilizar a fiscalização ambiental. O movimento foi percebido por ativistas especializados e alarmou ex-ministros do Meio Ambiente, como Sarney Filho (PV).
Ao sentar na cadeira presidencial, Bolsonaro concretizou algumas dessas intenções em ações e declarações que apontam para o objetivo de limitar e deslegitimar políticas de preservação do meio ambiente —o caso mais alarmante foi o da Amazônia.
Veja a seguir dez ações concretas do atual governo que sugerem o desmanche de políticas ambientais.
1. Extinção da Secretaria de Mudanças Climáticas e Florestas do MMA (Ministério do Meio Ambiente);
2. Extinção da Subsecretaria Geral de Meio Ambiente, Energia e Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores;
3. Transferência do SFB (Serviço Florestal Brasileiro) do MMA para o Ministério da Agricultura;
4. Transferência da ANA (Agência Nacional de Águas) do MMA para o Ministério do Desenvolvimento Regional;
5. Redução de 96 para 23 do número de conselheiros do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), prejudicando a representação de ONGs e estados;
6. Militarização da diretoria e de chefias regionais do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade);
7. Exoneração e substituição lenta e incompleta dos 27 superintendentes estaduais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis);
8. Extinção do Comitê Orientador do Fundo Amazônia, agravando crise diplomática com Alemanha e Noruega, que suspenderam novas doações após terem destinado R$ 3,6 bi;
9. Sucessivas afirmações negativas do presidente da República contra o trabalho de agentes do Ibama e do ICMBio, inibindo a fiscalização;
10. Desconsideração, desconfiança e descrédito de programas de instituições de pesquisa ambiental, como os sistemas de monitoramento de florestas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters