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É improvável que turbulência na Argentina contagie a América Latina, diz Moody's

Em meio à desvalorização do peso, Argentina pediu ajuda ao FMI

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Londres | Reuters

​É improvável que a turbulência nos mercados financeiros da Argentina se espalhe para o restante da América Latina, exceto, possivelmente, para o Uruguai, disse um dos principais analistas da região na agência de classificação de risco Moody's nesta terça-feira (15).

Um cenário econômico fraco, o nervosismo acerca da desvalorização cambial e a preocupação com a safra de soja prejudicada pela seca pressionam o peso argentino, que esta semana caiu para a mínima recorde ante o dólar.

"É difícil ver algum contágio da turbulência argentina na América Latina", disse Mauro Leos, chefe da Moody's para América Latina e Caribe, em uma conferência em Londres, destacando a possível exceção do Uruguai.

Na segunda (14), os ministros das Finanças (Luis Caputo), da Fazenda (Nicolás Dujovne) e o chefe de gabinete (Marcos Peña) tentaram transmitir um clima de normalidade e de sintonia entre a equipe econômica em encontro com jornalistas estrangeiros, após o pedido de ajuda feito pelo governo argentino junto ao FMI, na semana passada, e num dia em que o dólar seguiu subindo, fechando em 25,51 pesos.

Apesar de Dujovne admitir que o impacto da desvalorização do peso fará com que “a Argentina tenha mais inflação e menos crescimento num curto prazo”, o ambiente geral do encontro foi de colocar panos quentes sobre a notícia.

Peña disse que a decisão resultou de um processo que durou algumas semanas de discussão, em que se chegou à conclusão de que “o contexto geral havia retrocedido um degrau, e portanto o presidente e sua equipe decidiram colocar-se adiante da situação e de buscar uma solução”, acrescentando que buscar o FMI foi também uma forma de “diversificar as opções” de financiamento externo do país.

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