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Disputa comercial entre China e EUA pode afetar emprego e renda no Brasil, diz ministro

Maiores economias do mundo estão em disputa que envolve sobretarifas nas importações de diversos produtos

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Rio de Janeiro | Reuters

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, disse nesta quarta-feira (15) que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pode causar efeitos "nefastos" para o comércio global, resultado em perda de emprego e renda, inclusive para o Brasil.

"O resultado de disputas comerciais entre EUA e China pode ser nefasto e com consequências para todo o mundo [...]O uso de medidas unilaterais geram insegurança e podem levar a redução de emprego e renda no Brasil", disse ele na abertura de um encontro de exportadores que acontece do Rio de Janeiro.

Após repetidas ameaças do presidente Donald Trump, a guerra comercial com a China se concretizou. Os Estados Unidos anunciaram a imposição de tarifas de milhões de dólares a vários produtos chineses, provocando represália imediata de Pequim, que denunciou "a maior guerra comercial da história econômica".

No começo de julho entraram em vigor as sobretaxas punitivas decididas pelo presidente americano Donald Trump, sobre um total de US$ 50 bilhões de importações chinesas, que incluem automóveis, discos rígidos e componentes de aviões.

A China reagiu de imediato e disse ser "obrigada a tomar as contramedidas necessárias" para "defender os interesses fundamentais do país e de sua população", conforme nota divulgada pelo Ministério chinês do Comércio.

DESEMPREGO

A taxa oficial de desemprego do país ficou em 12,4% no segundo trimestre. O resultado representa queda em relação ao verificado no primeiro trimestre do ano, quando a taxa foi 13,1%. Os dados são da Pnad Contínua.

Apesar da desaceleração no segundo trimestre, o contingente fora da força de trabalho chegou a 65,6 milhões, alta de 1,2% sobre o período anterior e o mais alto da série histórica do IBGE, iniciada em 2012, informou o órgão nesta terça-feira (31).

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