Projeto crucial da União Africana, zona de livre-comércio entra em vigor
Iniciativa é voltada para a emancipação econômica do continente
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A Zona de Livre-Comércio Continental (Zlec), um projeto-chave da União Africana (UA) voltado para a emancipação econômica do continente, entrou em vigor nesta quinta-feira (30), com o objetivo de aumentar o comércio interafricano em 60% até 2022, anunciou a UA.
"É uma etapa histórica! O acordo da Zlec entrou em vigor hoje", celebrou no Twitter o comissário da UA para o Comércio e a Indústria, Albert Muchanga.
"Celebramos o triunfo de um compromisso corajoso, pragmático e continental para a integração econômica", acrescentou Muchanga .
A "fase operacional" deve ser lançada em 7 de julho, durante uma cúpula da UA em Niamey, após a finalização de instrumentos-chave como mecanismos de arbitragem, definição das regras de origem das mercadorias, ou mecanismos para a "eliminação" de obstáculos como a corrupção, ou infraestruturas ruins.
Do total de 55 membros da UA, 52 assinaram o acordo para a criação da Zlec desde março de 2018, com exceção notável da primeira economia do continente, a Nigéria. Para entrar em vigor, era necessário que 22 membros ratificassem a Zlec e notificassem oficialmente a organização continental.
Esse mínimo foi atingido em 29 de abril, abrindo caminho para uma entrada em vigor 30 dias depois, como previsto nos estatutos da Zlec.
A partir de 29 de abril, Burkina Faso e Zimbábue apresentaram instrumentos de ratificação, elevando o número de países incluídos na Zlec para 24, com pesos-pesados do continente como África do Sul, Egito, Quênia e Etiópia.
Se os 55 países-membros da UA assinarem o documento, a Zlec abrirá o acesso a um mercado de 1,2 bilhão de pessoas, para um PIB acumulado de mais de US$ 2,5 trilhões.
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