Banco de bilionário mexicano recebe aval para comprar fatia de empresa de maquininhas
Inbursa, de Carlos Slim, poderá adquirir um terço da operação brasileira da Global Payments, define Cade
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições a compra de um terço da operação brasileira da empresa de maquininhas Global Payments pelo banco mexicano Inbursa, controlado pelo grupo do bilionário Carlos Slim.
A operação, segundo parecer do Cade, "não enseja em nenhum problema concorrencial, pois representa a entrada do banco Inbursa no segmento de credenciamento, além da eventual integração vertical não representar risco à concorrência".
A integração vertical citada pelo Cade se refere a uma eventual parceria entre a credenciadora e a operadora de telecomunicações Claro, também controlada pelo grupo de Slim.
Para o Cade, "uma eventual integração vertical entre a Claro e a Global Payments South America não se afigura significante, uma vez que a Claro deteria cerca de 24% no mercado brasileiro de telefonia móvel,
em termos de quantidade de celulares... Por outro lado, o mercado de credenciamento é caracterizado pela atuação relevante de Cielo e Rede, que juntas respondem por cerca de 60% a 80% das transações registradas no país".
A autarquia ainda citou que a participação de mercado da Global Payments South America foi estimada em menos de 10%, "com base em dados de 2017. Nesse sentido, a operação não gera a possibilidade de fechamento dos mercados verticalmente relacionados".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters