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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Governo vai desbloquear mais de R$ 8,3 bilhões, diz Onyx

Orçamento federal tem hoje R$ 35 bilhões bloqueados e ministros reclamam falta de recursos

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Brasília

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta terça-feira (17) que o governo vai descontingenciar mais de R$ 8,3 bilhões até o fim de setembro, sendo R$ 1,9 bilhão para o Ministério da Educação.

"Ontem [segunda-feira, 16] tivemos uma reunião onde descontingenciamos mais de R$ 8,3 bilhões. Amanhã [quarta, 18] vai ter uma conversa de consolidação disso para que, até o final desta semana, princípio da próxima, a gente tenha as portarias prontas e o decreto para poder fazer a redistribuição", disse o ministro no início da tarde, ao sair de uma agência bancária no Congresso, onde disse ter ido para trocar um cartão.

Onyx Lorenzoni (Casa Civil) durante coletiva de imprensa para falar sobre a o PPI (Programa de Parceria de Investimentos) e o programa de desestatização do governo federal - Pedro Ladeira - 21.ago.19/Folhapress

Na semana passada, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que haveria desbloqueio de R$ 20 bilhões dos recursos orçamentários até o fim do ano. O orçamento federal tem R$ 35 bilhões bloqueados.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vinha recebendo reclamações da equipe ministerial, que se queixava da falta de verba para anúncios e programas.

Em agosto, Bolsonaro admitiu que sua administração enfrenta uma crise financeira, disse que está fazendo milagre para manter as contas em dia e ressaltou que a equipe ministerial está apavorada.

Onyx Lorenzoni disse também nesta terça que o governo deve enviar uma proposta de reforma tributária para o Congresso somente após a viagem de Bolsonaro para Nova York, na semana que vem, quando participa da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ministro disse não saber se a proposta será encaminhada para a Câmara ou para o Senado, mas descartou a ideia de criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

"Óbvio que sim, está descartada [a CPMF]. Caiu o cara da Receita por causa desse negócio. O presidente é homem de uma palavra só. Ele disse que não vai ter e não vai ter [CPMF]. Acabou, a CPMF morreu", disse o ministro.

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