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Congresso dos EUA chega a acordo para aprovar maior pacote da história, de US$ 2 tri, por coronavírus

Líder democrata no Senado chama a medida 'Plano Marshall' para hospitais e necessidades médicas

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Washington | Reuters

Senadores e autoridades do governo dos Estados Unidos chegaram a um acordo sobre um projeto de lei de forte estímulo econômico para aliviar o impacto do surto do coronavírus, disseram os negociadores nesta quarta-feira (25).

O Senado votará o pacote de US$ 2 trilhões e depois passará pela Câmara.

"Esse é um nível de investimento de tempos de guerra para nossa nação", disse o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, em discurso anunciando o pacto após dias de negociações entre parlamentares republicanos e democratas, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e outros assessores do presidente Donald Trump.

"Vamos aprovar a legislação mais tarde hoje", disse McConnell.

Donald Trump durante pronunciamento sobre o novo coronavírus - Eric Baradat/AFP

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, chamou a medida de "maior pacote de resgate na histórica norte-americana", descrevendo-a como o "Plano Marshall" para hospitais e necessidades médicas, em referência ao programa financiado pelos EUA que ajudou a reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial.

"A ajuda está a caminho, grande ajuda e ajuda rápida", disse Schumer.

O texto do acordo só deve ser disponibilizado mais tarde nesta quarta-feira.

McConnell disse que o pacote vai apressar o dinheiro para ajudar os norte-americanos a pagarem as contas durante as dispensas de emprego relacionadas ao surto, expandir o seguro-desemprego e fazer empréstimos emergenciais para pequenas empresas.

Também vai "estabilizar importantes indústrias nacionais" e garantir ajuda financeira a hospitais e fornecedores de cuidados de saúde que têm dificuldades para conseguir equipamentos para pacientes doentes, completou.

A expectativa era de que o pacote de estímulo impulsionasse a economia com uma infusão de ajuda, incluindo um fundo de US$ 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas com empréstimos e uma quantia similar para pagamentos diretos de até US$ 3 mil para milhões de famílias dos EUA.

Entre outras provisões devem estar US$ 350 bilhões para empréstimos a pequenas empresas e US$ 250 bilhões para auxílio-desemprego.

Schumer disse que ele também inclui US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas de saúde, junto com dinheiro adicional para outras necessidades ligadas a saúde.

Outros US$ 150 bilhões irão para ajuda a governos locais e estatais para combaterem o surto.

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