BNDES decide exigir vacinação para volta de trabalho presencial
Retorno de trabalhadores foi adiado em um mês, de setembro para outubro
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Com o avanço da variante Delta do coronavírus, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) adiou em um mês a retomada da atividade presencial na empresa. Previsto para esta quarta-feira (1º), o retorno foi postergado para 4 de novembro.
Em comunicado, o banco também determinou que apenas imunizados tenham acesso ao prédio.
Em um informe de cerca de três semanas atrás, o banco afirmou que não seria exigido comprovante de vacinação para entrar no edifício.
Um novo comunicado, do dia 20 de agosto, informa que "somente terão acesso às dependências do BNDES empregados, visitantes e terceirizados imunizados, salvo casos excepcionais, conforme autorização prévia do subcomitê de contingência".
A estatal informou ainda que "irá solicitar aos empregados, durante o mês de setembro, informações sobre status de vacinação e opção por trabalho presencial ou remoto".
Presidente da associação de funcionários do banco (AFBNDES), Arthur Koblitz conta que a diretoria discutiu com os trabalhadores a quem caberia fiscalizar se o empregado foi vacinado ou não. A tarefa ficará a cargo do banco. Os detalhes seráo apresentados nesta quarta em uma reunião virtual.
"Quem vai fiscalizar é o banco. Só vai entrar quem pode comprovar que tomou as vacinas. Ainda não foi decidido o que fazer com os que se recusarem a tomar", disse.
Essa não é a única mudança. Pelo calendário anterior, os cerca de 2.500 trabalhadores voltariam 15 dias após a data da aplicação da segunda dose da vacina em suas cidades, ou 30 dias depois do dia previsto para a vacinação em dose única.
Pela nova programação, os ocupantes de cargos de confiança retornam a partir de 4 de outubro. Os demais empregados voltam a partir de novembro.
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