Siga a folha

Descrição de chapéu Crise energética inflação

Banco Mundial vê risco inflacionário 'significativo' vindo de elevados preços de energia

Relatório diz que preços devem começar a cair no segundo semestre de 2022

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Andrea Shalal
Washington | Reuters

Os preços da energia devem ter apenas leve alta em 2022, depois de saltarem mais de 80% em 2021, alimentando riscos significativos de curto prazo para a inflação global em muitos países em desenvolvimento, informou nesta quinta-feira (21) o Banco Mundial em seu último relatório Commodity Markets Outlook (cenário para o mercado de commodities).

O banco multilateral de desenvolvimento disse que os preços da energia devem começar a cair no segundo semestre de 2022 à medida que as restrições de oferta diminuem, com os preços fora energia, como os de agricultura e metais, também diminuindo após fortes ganhos em 2021.

"O salto nos preços da energia apresenta riscos significativos de curto prazo para a inflação global e, se sustentado, também pode pesar no crescimento dos países importadores de energia", disse Ayhan Kose, economista-chefe e diretor do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, que produz o Commodity Markets Outlook.

Cabos de energia elétrica são vistos perto de uma usina Energias de Portugal (EDP) nos arredores do Carregado, Portugal - Rafael Marchante - 23.jun.2021/Reuters

"A forte recuperação dos preços das commodities está se revelando mais pronunciada do que o projetado anteriormente. A volatilidade recente dos preços pode complicar as escolhas políticas, uma vez que países se recuperam da recessão global do ano passado."

O banco observou que alguns preços de commodities subiram ou ultrapassaram em 2021 níveis vistos pela última vez uma década atrás.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas