Tendência de alta nas tarifas do transporte aéreo é inaceitável, diz associação do setor
Iata cita problemas na Argentina, Costa Rica, República Dominicana e El Salvador
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Os países latino-americanos mostram uma tendência crescente de aumento de impostos e tarifas sobre a atividade aérea, em um momento em que o setor se recupera da crise devido à pandemia de Covid-19, afirmou nesta segunda-feira (25) o principal órgão comercial da indústria.
A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) disse que a Argentina implementou impostos adicionais sobre as vendas de passagens, aumentou a taxa de embarque internacional, enquanto a Costa Rica planeja aumentar as taxas de segurança do aeroporto de San José em mais de 70%.
Além disso, a República Dominicana planeja aumentar as taxas de manuseio em terra em pouco mais de 6% no próximo ano, e El Salvador está adicionando uma taxa de inspeção agrícola às passagens aéreas, disse o diretor-geral da Iata, Willie Walsh.
Ele frisou que embora a região registre uma recuperação do tráfego aéreo, "observamos uma tendência crescente dos nossos chamados parceiros de aumento de impostos e taxas".
"Esses [aumentos] são inaceitáveis em tempos de crise e não podemos tolerar que outros sigam seus passos", disse ele durante a reunião anual de companhias aéreas da América Latina e do Caribe, em Bogotá.
Walsh revelou que a Iata projeta perda para as companhias aéreas da América Latina de US$ 5,6 bilhões neste ano, que cairia para cerca de US$ 3,7 bilhões em 2022.
"Esta crise vai além de tudo o que já vivemos", disse o Walsh. "A boa notícia, porém, é que acho que o pior já passou e podemos ver um caminho para a normalidade."
De acordo com a Iata, os mercados domésticos devem atingir quase 75% dos níveis pré-pandêmicos até o fim deste ano, embora as viagens internacionais alcancem 22% antes da crise devido às restrições provocadas pela Covid-19.
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