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Stellantis firma joint venture com Samsung SDI em baterias para carros elétricos

União ocorre após montadora assinar acordo semelhante com LG Energy Solution, ao lançar seu plano de eletrificação

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Heekyong Yang Giulio Piovaccari Nick Carey
Seul, Milão e Londres | Reuters

A Stellantis e a sul-coreana Samsung SDI anunciaram nesta sexta-feira (22) uma joint venture para produzir células e módulos de bateria para veículos elétricos (EV) nos Estados Unidos.

A união ocorre menos de uma semana depois que a quarta maior montadora do mundo assinar acordo semelhante com a também sul-coreana LG Energy Solution (LGES), ao lançar seu plano de eletrificação de 30 bilhões de euros.

Os dois negócios de bateria apoiarão sua meta de ter EVs responsáveis por mais de 40% de suas vendas nos EUA até 2030, proporcionando capacidade de produção anual de bateria de até 80 gigawatts-hora (GWh), o que poderia alimentar cerca de 1,2 milhão de veículos elétricos.

Placa da Stellantis na sede da companhia em Auburn Hills, Michigan, nos Estados Unidos - Rebecca Cook - 10.jun.2021/Reuters

Martino De Ambroggi, analista da corretora Equita, disse que o acordo garantirá capacidade necessária para cumprir a meta de eletrificação da empresa nos EUA.

A Stellantis quer garantir mais de 130 GWh de capacidade global da bateria até 2025 e mais de 260 GWh até 2030. Para isso, a empresa construirá três fábricas de baterias na Europa (Alemanha, França e Itália) e duas na América do Norte.

O empreendimento Stellantis-Samsung SDI pretende iniciar as operações no primeiro semestre de 2025 com capacidade inicial de produção de baterias de 23 GWh, podendo subir para 40 GWh no futuro, disseram as duas empresas em comunicado conjunto.

A Samsung SDI, afiliada da gigante de tecnologia sul-coreana Samsung Electronics, já possui fábricas de baterias de carros elétricos na Coreia do Sul, China e Hungria, que abastecem clientes como BMW e Ford.

Renault corta produção anual em 500 mil veículos devido à escassez de chips

A Renault disse nesta sexta-feira que cortará a produção em 500 mil carros neste ano, mais do que o dobro da previsão anterior, devido à escassez global de semicondutores, mas manteve sua perspectiva de lucro ajudada pelos preços mais altos dos carros e cortes de custos.

Falando com analistas, a diretora financeira da Renault, Clotlide Delbos, disse que a visibilidade da montadora sobre a escassez de chips no quarto trimestre "ainda era muito ruim porque as informações dos fornecedores eram incertas".

Delbos disse que a escassez de chips deve diminuir um pouco até dezembro com o fim de um bloqueio por Covid-19 na Malásia, mas disse que permanecerá restrito durante grande parte de 2022.

Questionada sobre outras matérias-primas, ela disse que a Renault não enfrenta escassez, mas aumentos de preços.

A previsão da montadora francesa é mais do que o dobro das 220 mil unidades previstas no início de setembro e representa cerca de 13% dos 3,75 milhões de veículos vendidos pela Renault em 2019 antes da pandemia.

A lista de espera de pedidos atingiu um pico de 15 anos no final de setembro, para o equivalente a 2,8 meses de vendas.

No terceiro trimestre, os modelos elétricos, híbridos plug-in e híbridos representaram mais de 31% das vendas da Renault.

A Renault disse que a receita do terceiro trimestre caiu 13,4%, a 8,98 bilhões de euros, de 10,37 bilhões um ano antes, com os preços mais altos ajudando a compensar parte da queda de 22,3% nas vendas globais.

A empresa reiterou que sua margem operacional para o ano será de cerca dos 2,8% reportados no primeiro semestre.

Delbos disse que a empresa concluirá um plano de corte de custos de 2 bilhões de euros nas próximas semanas, mais de um ano antes do previsto.

A montadora disse que terá fluxo de caixa livre positivo para seus negócios automotivos em 2021, excluindo mudanças nas necessidades de capital de giro. Essa meta será impulsionada por um dividendo de 930 milhões de euros de seu braço financeiro RCI Banque, disse Delbos.

A Renault disse que os estoques de veículos caíram para 340 mil carros no final do trimestre, ante 470 mil no ano anterior.

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