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Covid, gripe e busca por vitaminas aumentam venda de remédios

Hypera registra crescimento de demanda por medicamentos que não precisam de receita desde o fim de 2021

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Alberto Alerigi Jr.
São Paulo | Reuters

A farmacêutica Hypera está registrando um crescimento de demanda por medicamentos que não precisam de receita desde o final do ano passado, tendência que vem se repetindo no início de 2022, afirmaram executivos da companhia nesta sexta-feira (25).

"A diferença grande no mercado é que as pessoas começaram a tratar cada vez mais a Covid-19 como uma gripe, bem diferente do que acontecia lá atrás", em meio ao cenário de aumento da vacinação no país, disse o diretor de relações com investidores da Hypera, Adalmario Couto, em conferência com analistas.

"Além de demanda adicional por conta do aumento de casos de Covid e gripe, tem aceleração em várias categorias, como suplementação", disse o executivo. Ele se referiu a produtos como vitamina D, vitamina C, em que a Hypera ingressou no ano passado.

Apenas dois em cada 10 pacientes que tomam antidepressivos apresentam sinais de melhora - Freepik

A companhia divulgou na noite da véspera estimativa de alta de sell-out, quando o produto é comprado pelo consumidor em uma farmácia, por exemplo, no primeiro bimestre de 2022 de cerca de 30% ano contra ano, patamar acima da expectativa de crescimento do mercado. A empresa também anunciou projeção de crescimento de 24% no resultado operacional medido pelo Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) este ano.

Questionado sobre eventuais operações de fusão e aquisição, diante da robustez do resultado e das projeções para este ano, o presidente da Hypera, Breno de Oliveira, afirmou que "com certeza" a companhia não vai fazer movimentos relevantes este ano.

"No curto prazo, o foco é investimento orgânico e desalavancagem e remuneração aos acionistas", disse o executivo.

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