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Bolsas asiáticas e europeias caem após incêndio em usina nuclear na Ucrânia

Preço do petróleo sobe, após dia de estabilidade registrado nesta quinta

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Anshuman Daga
Singapura | Reuters

As bolsas asiáticas e europeias abriram em queda no início do pregão desta sexta-feira (4), e os preços do petróleo dispararam, após um incêndio atingir uma usina nuclear em meio a um combate entre tropas russas e ucranianas, gerando mais incerteza entre os investidores.

De acordo com a agência de notícias RIA, citada pela Reuters, o ministério de energia atômica ucraniano disse que uma unidade geradora da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior do gênero na Europa, foi atingida durante um ataque de tropas russas.

Os mercados por toda a Ásia estavam no vermelho, com o índice de Tóquio caindo 2.5%, Seul, 1,1%, China, 0,8% e Hong Kong, 2,5%.

Os futuros do S&P 500 chegaram a cair 1,6% e os do Nasdaq, 1,8%. O índice mais amplo de ações da MSCI que abrange a Ásia-Pacífico e exclui o Japão recuou 1,6%, para 585,5, o nível mais baixo desde novembro de 2020.

As ações europeias também caíram, rumo à sua terceira semana consecutiva de quedas. O índice pan-europeu caiu 1,4%. Na Alemanha o índice foir para 2,2%, na França, 2,2, e, no Reino Unido, 1,4.

Bolsas asiáticas abriram em queda após um incêndio atingir uma usina nuclear na Ucrânia - Franck Robichon/EFE

Os mercados europeus têm estado no centro de um 'selloff' de mercado, alimentado por preocupações sobre a proximidade geográfica da região com a Rússia e sua forte dependência do gás russo. ​

Após informações de que o incêndio foi extinto e que não há registro, até o momento, de mudanças nos níveis de radiação da área, os índices reagiram, recuperando parte das perdas, mas investidores continuam ansiosos.

"Os mercados estão preocupados com um embate nuclear. O risco é de um erro de cálculo ou reação desproporcional, com o prolongamento da guerra", disse Vasu Menon, diretor executivo de estratégia de investimentos do Banco OCBC.

Os preços do petróleo subiram no início do pregão depois de terminarem estáveis ​​nesta quinta (3), com o mercado atento se os produtores da Opep+, que inclui Arábia Saudita e Rússia, aumentariam a produção a partir de janeiro.

O euro caía ainda mais e foi para sua pior semana em relação ao dólar em nove meses, com um recuo de 0,44%, para US$ 1,1022.

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