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Descrição de chapéu Auxílio Brasil

Meta é pagar Auxílio Brasil de R$ 600 em 9 de agosto, diz ministro

Segundo Ciro Nogueira, da Casa Civil, benefício de caminhoneiro deve sair até 5 de agosto

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Brasília

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta quinta-feira (21) que o Executivo federal pretende começar a pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 até 9 de agosto. Em relação ao vale de R$ 1.000 para caminhoneiros, o objetivo é iniciar o pagamento em 5 de agosto, segundo Nogueira.

O chefe da pasta que coordena todos os ministérios do governo de Jair Bolsonaro (PL) também admitiu a dificuldade em viabilizar o benefício aos taxistas, que deve começar a ser pago apenas no fim de agosto.

Isso porque o governo não tem cadastro de todos os profissionais desta área do país e o pagamento dependerá de uma parceria com as prefeituras.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira/Folhapress

Sobre o Auxílio Brasil, ele negou que o aumento tenha fim eleitoral e disse que a meta é levar a verba a todos os beneficiários o quanto antes.

"Colocamos como data ideal 9 de agosto e estamos fazendo todo esforço do mundo para que a gente consiga cumprir essa data. Se não for, vai ser por um ou dois dias no máximo, mas a data que estamos trabalhando para que todos tenham acesso a esse recurso será dia 9", afirmou em entrevista ao SBT.

O pagamento dos benefícios só será possível graças à aprovação de uma PEC (proposta de Emenda à Constituição) que atropela as leis que versam sobre eleições e contas públicas para permitir ao governo turbinar benefícios sociais.

Isso ocorre às vésperas do início oficia das eleições e em meio a um cenário em que Bolsonaro aparece atrás do ex-presidente Lula (PT) em todas as pesquisas de intenção de votos. A ideia do Palácio do Planalto é que os aumentos nos benefícios alavanquem sua popularidade e o torne favorito contra o petista.

Ciro Nogueira é um dos líderes do centrão e foi um dos grandes defensores dos reajustes nos benefícios.

Na entrevista desta quinta, Nogueira também admitiu que o PP, seu partido, recebeu diretorias de estatais "com porteira fechada" nos governos do PT. Apesar disso, ele afirmou que prefere a maneira de governar de Bolsonaro, que, segundo ele, faz escolhas técnicas para cargos no Executivo.

Além disso, o ministro admitiu que a população pode até ter "carinho pelo ex-presidente Lula", mas disse que "o entorno dele é muito ruim". Ele não especificou quais aliados do petista quis se referir, apenas mencionou que o ex-chefe do Executivo não tem nenhum grande economista ao seu lado.

Também aproveitou para fazer uma comparação entre os dois nomes que estão na frente das pesquisas para as eleições deste ano. "É igual você comparar o governo do Churchill com o do Boris Johnson", disse, em relação a dois ex-presidentes da Inglaterra.

Sobre os ataques de Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação, ele avaliou que não são suficientes para prejudicar o governo. Além disso, fez um discurso diverso do chefe do Executivo.

"Eu mesmo sou pessoa que acredito nas urnas brasileiras. Não quer dizer que não podem ser fraudadas", disse.

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