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Governo quer reduzir juros do consignado do INSS, diz ministro

Carlos Lupi afirma que atual patamar das taxas do consignado é "criminoso"

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Rodrigo Viga Gaier
Rio de Janeiro | Reuters

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (23) que o governo irá buscar uma redução das taxas de juros cobradas nos empréstimos consignados de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em reunião no próximo mês.

Para Lupi, o atual patamar dos juros do consignado é "criminoso". O ministro afirmou que o tema será discutido na próxima reunião do CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social), em março.

"Cobrar 3,5% da população que ganha em média 60% do valor do salário mínimo eu acho criminoso", disse Lupi a jornalistas após cumprir agenda no Rio de Janeiro. "Na próxima reunião (do CNPS), com certeza vamos baixar essas taxas de juros."

Fachada do prédio do INSS em Brasília - Antonio Molina/Folhapress - Folhapress

O CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) estabeleceu como teto de juros cobrados nas operações de crédito consignado para aposentados e pensionistas a taxa de 2,14% ao mês. Nas operações realizadas pelo cartão de crédito, a taxa é de 3,06% ao mês.

Lupi não informou para quanto poderá ir a taxa de juros, mas frisou que vai trabalhar para diminuir para "o mínimo possível".

As críticas do ministro foram feitas na esteira dos ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central devido ao patamar da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente em 13,75% ao ano.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) confirmou que o tema está sendo avaliado e debatido pelo setor em conjunto com o Ministério da Previdência Social e o INSS.

Erramos: o texto foi alterado

O teto de juros do das operações de crédito consignado para aposentados e pensionistas é de 2,14%, e não de 2,34%. Nas operações realizadas pelo cartão de crédito é de 3,06%, e não de 3,36%, como afirmava versão anterior desse texto.
 

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