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Sócios da 123milhas faltam a CPI e podem sofrer condução coercitiva

Presença dos donos da agência de viagens era esperada na CPI das Pirâmides Financeiras

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Brasília

Os sócios da 123milhas Ramiro e Augusto Júlio Soares Madureira faltaram a sessão desta terça (29) da CPI que investiga pirâmides financeiras e podem ser alvo de uma condução coercitiva caso não participem da reunião prevista para esta quarta (30).

Os dois proprietários da companhia que pediu recuperação judicial nesta terça informaram, por meio de um ofício de seu advogado, não terem sido formalmente intimados pela CPI.

Movimentação no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A empresa 123 Milhas passa por uma grande crise - Danilo Verpa/Folhapress

De acordo com o documento, só teriam sido informados da convocação através de notícias na internet.

O advogado disse ainda que seus clientes compareceriam à próxima reunião da CPI. Diante disso, o presidente da CPI, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), decidiu realizar nova tentativa já nesta quarta, às 18h.

"Caso os depoentes se eximam de comparecer novamente, não restará alternativa a esta CPI que não seja requerer a condução coercitiva", disse Ribeiro.

Os donos da 123milhas chegaram a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) para terem o direito de não comparecer à CPI, o que foi negado.

A ministra Carmen Lúcia, contudo, assegurou o direito de ambos de ficar em silêncio e não responder aos questionamentos dos deputados.

No pedido de recuperação judicial protocolado hoje, a 123milhas declarou dívidas de R$ 2,308 bilhões.

Nesta segunda (28), a 123milhas já tinha anunciado uma reestruturação, com corte de pessoal. O número de demissões não foi informado, mas a Folha apurou que são cerca de 200 desligados. A empresa suspendeu ainda o site HotMilhas, de venda e compra de milhas aéreas.

Os problemas na 123milhas começaram em agosto deste ano com o anúncio do fim das passagens e pacotes promocionais.

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