Mercado de câmbio paralelo da Argentina é paralisado; operadores falam em repressão
Cotação supera 800 pesos por um dólar, enquanto o câmbio oficial está congelado em 350 pesos por dólar
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O mercado paralelo de câmbio da Argentina foi paralisado nesta quinta-feira (5), com quatro operadores citando uma repressão das autoridades ao mercado informal como a razão pela qual não foram estabelecidos preços de referência e basicamente não foram realizadas operações.
Os mercados informais do país floresceram em meio a controles rígidos de capital que limitam o acesso a dólares, o que fez o preço da moeda norte-americana superar os 800 pesos no mercado informal e em outros mercados paralelos, bem mais do que o dobro da taxa oficial.
"Há controles em todos os lugares", disse um dos operadores à Reuters. As negociações geralmente são realizadas na rua ou em bolsas clandestinas. "Não estamos operando e ninguém sai para negociar, então parece que será um dia perdido."
As medidas ocorrem no momento em que o governo tenta reprimir o comércio em mercados não oficiais, onde a enorme demanda por dólares elevou os preços para longe da taxa de câmbio oficial, que é rigidamente controlada e foi congelada em 350 pesos por dólar.
No mercado paralelo, a moeda argentina atingiu o valor mais baixo de todos os tempos, 850 pesos por dólar, na quarta-feira (4), uma vez que as incertezas políticas antes das eleições gerais de 22 de outubro e uma crise econômica de longa data prejudicaram o sentimento dos investidores.
Outros mercados paralelos, como o de blue chip swaps e o de dólar MEP, nos quais os participantes podem negociar dólares por meio de transações de títulos, ainda estavam funcionando, com o peso sendo negociado a 908 e 785 por dólar, respectivamente.
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