Ministro vai à Venezuela acelerar importação de energia para Roraima
Retomada deverá contar com a transmissão da hidrelétrica de Guri e trará segurança energética para o estado, afirmou Silveira
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (20) que irá à Venezuela na segunda-feira (23) para acelerar um processo em curso que visa retomar a importação de energia elétrica do país vizinho para abastecer o estado de Roraima.
A retomada da operação, que deverá contar com a transmissão de energia da hidrelétrica venezuelana de Guri, trará segurança energética para Roraima, estado que está isolado do Sistema Interligado Nacional, disse o ministro.
"Queremos voltar da Venezuela com datas marcadas. Se a linha [de transmissão] estiver segura e a produção de energia em Guri estiver dentro da normalidade, acredito que em 30 dias já vamos ter essa energia chegando em Boa Vista", afirmou Silveira a jornalistas, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Roraima por anos foi abastecido pela energia venezuelana por meio do chamado Linhão de Guri, inaugurado em 2001. Em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o linhão foi cortado após uma série de apagões na Venezuela. Para compensar a perda de energia vinda do país vizinho, Roraima passou a contar basicamente com geração térmica.
Segundo o ministro, a retomada das importações permitiria uma redução de gasto de R$ 10 milhões por mês no custo do óleo diesel comprado para abastecer as térmicas do estado.
O ministro disse que o sistema de transmissão de Guri até Roraima será vistoriado e que a informação oficial é de que o linhão já tem condições técnicas de transmitir entre 20 e 30 megawatts. "Com reformas poderemos aumentar a capacidade de importação", adicionou.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters