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Operação cumpre mandados contra grupo suspeito de fraude em fundo de pensão em 11 Estados

Grupo teria usado fundos de investimentos para gerar prejuízo de R$ 451 milhões em RPPS de servidores públicos

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Pedro Peduzzi
Brasília | Agência Brasil

A PF (Polícia Federal) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) realizam nesta terça-feira (14) uma operação para desarticular um grupo suspeito de fraudar fundos de investimentos, gerando prejuízo a RPPS (Regimes Próprios de Previdência Social) de servidores públicos em 11 Estados.

Medidas cautelares de suspensão de atividade financeira estão sendo executadas, bem como bloqueio de contas e ativos que somam R$ 451 milhões —valor que, segundo a PF, equivale ao prejuízo estimado causado pelos contraventores aos RPPS.

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal na Operação Minuano - Divulgação/Polícia Federal

Mais de 100 policiais federais estão cumprindo 27 mandados de busca e apreensão na Operação Minuano nas cidades gaúchas de Porto Alegre (18 mandados), Canoas (1), Novo Hamburgo (2), Portão (1) e Canela (1), além de Cambé (1) e Londrina (1), no Paraná, e em São Paulo (1) e no Rio de Janeiro (1).

"A investigação teve início a partir de informações coletadas na Operação Gatekeepers (2018) e apurou que o grupo criminoso teria sido responsável pela captação e desvio de R$ 239 milhões de 69 Regimes Próprios de Previdência Pública no Rio Grande do Sul, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Amapá, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Maranhão", informou, em nota, a Polícia Federal.

Os investigadores identificaram também "pagamento indevido a dirigentes dos RPPS por intermédio de consultorias vinculadas ao grupo".

Se confirmadas as suspeitas, os responsáveis pela prática criminosa responderão pelos crimes de gestão fraudulenta e temerária, apropriação indébita financeira, estelionato financeiro, falsidade ideológica contábil-financeira, negociação de títulos mobiliários sem lastro, manipulação de preços de ativos, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

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