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Nubank e B3 lançam dois novos índices de ações baseados em volatilidade

Gestora do banco e Bolsa de Valores criam subíndices que reúnem os papéis menos voláteis e os mais sensíveis a resultados do Ibovespa

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São Paulo

Em novo passo para aumentar sua presença no mercado financeiro, o Nubank se uniu à B3 e desenvolveu dois novos índices da Bolsa de Valores: o Ibovespa Smart Low Volatility, que reúne as ações de menor volatilidade do Ibovespa, e o Ibovespa Smart High Beta, que reúne os papéis historicamente mais sensíveis a resultados.

Os índices foram criados para dar origem aos novos ETFs (fundos de índice) da Nu Asset Management, gestora de fundos de investimentos do Nubank, o LVOL11 (Nu Ibov Smart Low Volatility B3) e o HIGH11 (Nu Ibov Smart High Beta B3).

Ambos começam a ser negociados na Bolsa de Valores brasileira nesta terça-feira (16), a R$ 100 por cota, com uma taxa de administração de 0,5% ao ano. Como os demais ETFs, há liquidez de dois dias úteis (D+2) no caso de resgate.

Logotipo do Nubank na sede da companhia, em São Paulo; gestora do banco oferece dois novos ETFs a partir desta terça (16) - Nubank

Cada um dos índices conta com 28 empresas listadas no Ibovespa e, assim como seu índice de referência, serão rebalanceados a cada quatro meses.

O Ibovespa Smart Low Volatility B3 deve refletir um terço das ações de menor volatilidade do índice Ibovespa B3, considerando os últimos 12 meses.

Segundo o Nubank e a B3, caso existisse desde 2003, o novo índice teria, em média, 20% a menos de volatilidade em comparação ao Ibovespa, e um retorno 858% maior.

As 28 empresas que irão compor o índice na estreia são: BBAS3, SANB11, KLBN11, VALE3, BRAP4, SUZB3, GOAU4, ABEV3, RADL3, SLCE3, CCRO3, WEGE3, RAIL3, VIVT3, TIMS3, FLRY3, MULT3, TAEE11, EGIE3, CPFE6, SBSP3, ENGI11.

Já o Ibovespa Smart High Beta B3 inclui um terço das ações do Ibovespa que mais oscilam de acordo com seus resultados ao longo de um ano, ou seja, as que têm uma volatilidade, em média, maior que a do Ibovespa em si.

Estão dentro do índice: ARZZ3, ALPA4, LREN3, EZTC3, MRVE3, CYRE3, YDUQ3, MGLU3, CVCB3, LWSA3, HAPV3, IGTI11, ALOS3, NTCO3, BRFS3, BPAC11, B3SA3, RENT3, AZUL4, UGPA3, PETR4, CSAN3, USIM5, CSNA3, DXCO3, VBBR3, VIVA3, COGN3.

Ao aplicar essa metodologia de modo retroativo, desde 2006, o Smart High Beta B3 teria um retorno 162,5% menor que o Ibovespa.

"Construímos a quatro mãos com a B3 e podemos construir novos índices que julgarmos como procedentes", afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.

A B3 tem uma plataforma de índices on demand, pela qual atende gestoras na criação de novos índices. Em troca, a companhia recebe uma taxa dos ETFs que se baseiam nos seus índices.

"Temos identificado uma crescente demanda no mercado por análises mais detalhadas de partes específicas da carteira do Ibovespa. Conseguimos desenvolver e entregar novos indicadores com rapidez e agilidade para viabilizar o lançamento de novos produtos que sejam oportunidades reais de investimento, inclusive para investidores individuais", afirma Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.

Além dos ETFs LVOL11 e HIGH11, o Nubank também tem o fundo NSDV11, que reúne companhias que pagam dividendos de forma consistente, e o NDIV11, de estratégia semelhante, mas que deposita os dividendos aos cotistas em vez de reinvesti-los no fundo.

Juntos, o NDIV11 e o NSDV11 já possuem mais de 17,7 mil cotistas e mais de R$ 77,3 milhões em patrimônio sob gestão.

"Quando decidimos entrar no mercado de ETFs, vimos nesta categoria de produto de investimento uma forma de inovar no mercado brasileiro", afirma Kikuchi, da Nu Asset Management.

A Nu Asset, como um todo, conta com 1,5 milhão de cotistas e R$ 3,6 bilhões sob gestão.

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