Siga a folha

Descrição de chapéu além do lixo

Crise do lixo no Brasil mistura desperdícios e oportunidades; veja infográficos

Produção só cresce, sistema é falho e soluções geram novos negócios e proteção ambiental

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

No Brasil, a gestão de resíduos é uma coleção de desperdícios e danos tanto quanto de oportunidades de geração de trabalho e novos negócios que melhoram a saúde da população e do meio ambiente.

O país produz quase 80 milhões de toneladas de lixo por ano. Resíduos orgânicos são quase metade disso. Poderiam ser recuperados e transformados em adubo e fertilizantes por métodos como a compostagem.

Planta de processamento de reciclagem de metais em Itaquaquecetuba, na Grande SP - Folhapress

No país das commodities agrícolas, só 76 cidades declaram ter unidades municipais de compostagem e estima-se que menos de 1% dos resíduos tenha esse destino.

O restante, misturado a outros resíduos e seus contaminantes, pode ir parar num lixão. Sem custo e com grandes danos ambientais ao solo, à água e à atmosfera (porque liberam metano, um dos gases de efeito estufa responsáveis pela crise climática), eles ainda somam mais de 1.500 no país.

Em geral, resíduos são aterrados com proteções ambientais e custo por tonelada. Nesses aterros sanitários, o metano produzido pela decomposição pode ser recuperado para a produção de energia e biocombustível, mas aqueles equipados para isso ainda são minoria no país.

Somente 4% dos resíduos são reciclados, a maioria coletada por catadores que não recebem pelo serviço ambiental prestado, e sim por quilo de material, o que leva à escolha daquele de maior valor.

É valorizado o resíduo que tem tecnologia de transformação e indústria recicladora, ainda muito restrita a Sul e Sudeste do país. A circularidade ocorre quando o produto final da reciclagem retorna para a cadeia produtiva, evitando a extração de novos recursos da natureza.

Resíduos que não podem ser compostados nem reciclados são passíveis de recuperação térmica, via combustível derivado de resíduo (CDR), ou energética, num modelo que deve ter sua primeira usina inaugurada no país em 2027.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas