Regime admite ter reduzido ritmo de reformas econômicas em Cuba
Segundo chefe de abertura, erros de regulação e preocupação com desigualdade levaram à queda
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O Partido Comunista de Cuba admitiu nesta terça-feira (27) uma redução e erros na implementação nas reformas de abertura econômica impulsionadas pelo ditador Raúl Castro, que deve deixar o comando da ilha em abril.
O comitê central da sigla única, porém, defendeu a continuidade da atualização da economia centralizada. “Apesar dos erros e insuficiências reconhecidas por este plenário, a situação é mais favorável que anos atrás”, disse Raúl.
De acordo com o chefe das reformas, Marino Murillo, o número de trabalhadores autônomos passou de 190 mil para 580 mil entre 2011 e 2014, mas o ritmo diminuiu nos últimos anos devido à complexidade do processo.
Ele também elenca como fatores erros de regulação, falta de apoio financeiro e de participação do Estado. O partido também admitiu ter reduzido o ritmo das reformas, segundo o regime, para não aumentar a desigualdade.
O congelamento nas licenças, feito no ano passado sob a justificativa de melhorar mecanismos de monitoramento e cobrança de impostos, frustrou muitos cubanos que desejavam a atualização do modelo econômico.
Por outro lado, o regime não alterou a proibição à importação e exportação de produtos por privados e voltou atrás em relação às mudanças no setor agrícola ao fixar preços, destinar recursos estatais e controlar a distribuição.
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