França e Alemanha criticam Donald Trump e reforçam apoio ao G7
Reação veio depois do presidente retirar, por mensagem nas redes sociais, os EUA do acordo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A França e a Alemanha criticaram a decisão do presidente norte-americano de retirar seu apoio ao G7, acusando Donald Trump de agir de forma irresponsável.
“Em uma questão de segundos, você pode destruir a confiança em 280 caracteres no Twitter”, disse o Ministro das Relações Exteriores da Alemanha Heiko Maas.
Ele acrescenta que o comportamento do presidente não foi uma surpresa. “Nós vimos isso durante o acordo climático e na questão com o Irã”, disse Maas.
Ao deixar a cúpula antes do final para ir a Singapura encontrar o ditador norte-coreano Kim Jong-un, Trump anunciou pelas redes sociais que iria retirar seu apoio ao documento produzido ali.
O presidente também acusou o premiê do Canadá, Justin Trudeau, o anfitrião do evento, de ser “desonesto e fraco”.
Isso aconteceu apenas horas depois de os líderes chegarem a comunicado final no encontro das sete maiores economias do mundo, o G7 (EUA, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Japão), durante um final de semana recheado de tensões.
A França respondeu em um comunicado: “A cooperação internacional não pode depender de momentos de raiva ou ameaças. É preciso ter seriedade”, afirmou a presidência.
A declaração reforça a posição do país sobre o G7 e acrescenta que deixar os compromissos feitos no encontro é uma mostra de “incoerência e inconsistência”.
Antes do encontro, Trump havia deixado o mundo à beira de uma guerra comercial ao impor tarifas à importação de alumínio e aço importados.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters