Falsas ameaças de bomba afetam voos no Chile, no Peru e na Argentina
Autoridades não encontraram explosivos em nenhum dos nove aviões afetados
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Falsas ameaças de bomba contra nove voos no Chile, no Peru e na Argentina nesta quinta-feira (16) obrigaram os aviões a alterarem sua rota para permitirem que as autoridades buscassem possíveis explosivos, mas nada foi encontrado e eles foram liberados.
A informação foi confirmada pela agência de aviação civil do Chile. Alguns dos voos tiveram que fazer pousos forçados ou a retornarem ao aeroporto, enquanto outros tiveram a decolagem adiada.
Entre os voos citados estavam dois da Latam e três da empresa chilena de baixo custo Sky —não foram informados os detalhes dos outros quatro casos.
Autoridades chilenas e peruanas afirmaram que a situação está sob controle e que ninguém ficou ferido. Os passageiros foram retirados das aeronaves enquanto forças anti-bomba vasculharam o local.
Depois disso, foram analisados também os próprios passageiros e as bagagens.
Segundo a agência chilena, os dois voos da Latam afetados são o 2369 (que tinha saído de Lima com destino a Santiago e que pousou em Pisco, ainda no Peru) e o 800, que viajava de Auckland, na Nova Zelândia, para a capital chilena, onde fez um pouso de emergência.
Da Sky os voos são o 162 (que ia de Santiago para Antofagasta, mas que retornou a capital) e o 524, que ligava as argentinas Medoza e Rosário, mas que também teve que parar em Santiago. Não foi informado o código do outro voo da empresa.
O diretor da agência chilena, Victor Villalobos Collao, disse que as ameaças foram feitas em ligações para a Latam. Ao todo, afirmou ele, foram 11 ameaças, mas duas foram para voos inexistentes. “Sempre temos uma ou outra mala esquecida. Mas esse caso é totalmente excepcional”, disse ele, que afirmou que a polícia chilena está tentando rastrear as ligações.
Em nota, a Latam confirmou as ameaças de bomba. "Os passageiros afetados serão transferidos pela Latam para outros voos", disse a companhia em nota. "Até o momento as autoridades não encontraram nenhuma evidência que possa colocar os passageiros em risco".
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