Siga a folha

Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Nos EUA, Bolsonaro agradece apoiador que pede para ele não ser pego pela corrupção

Presidente deixou Blair House neste domingo para participar de jantar com conservadores

O presidente Jair Bolsonaro desembarca em base aérea próxima a Washington, nos EUA  - Alan Santos e Isac Nóbrega/Presidência da República

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington

“Bolsonaro, we love you. Continue fazendo o que você está fazendo. Você está sendo o cara. Não deixe a corrupção te pegar, você não precisa.” O vendedor de carros usados Daniel Oliveira, 54, gritou seus conselhos para o presidente Jair Bolsonaro ao vê-lo deixar a Blair House, neste domingo (17).

Nos Estados Unidos há 29 anos, Oliveira viu Bolsonaro parar e agradecer de longe. Também misturando português e inglês. “Muito obrigado. Thank you”.

Ao lado da mulher, Kelly, e da filha pequena, o brasileiro esperou por algumas horas o presidente sair em comitiva para o jantar na casa do embaixador Sérgio Amaral, em que se encontrará líderes conservadores dos Estados Unidos. 

Oliveira queria falar com Bolsonaro. E disse ter ficado satisfeito com a reposta.

A jornalistas, o vendedor afirmou que “o poder é satânico, pode te pegar. E ele [Bolsonaro] não precisa disso. O dinheiro só é bem-vindo quando é honesto”.

Oliveira disse não ser de nenhum partido e a favor da oposição, “contanto que seja inteligente”. Afirmou ainda que fez campanha para Bolsonaro via celular, mas que não pode votar em 2018 porque seu domicílio eleitoral estava em Miami, onde morou por 26 anos. “Mas minha mulher votou nele” —brasileiros podem solicitar votar em eleições presidenciais se estiverem residindo fora do país.

Bolsonaro deixou a Blair House perto das 19h30 deste domingo para participar do jantar na casa de Amaral. 

Como mostrou a Folha, o encontro é uma espécie de Santa Ceia da direita, com presença de pensadores, jornalistas e financistas conservadores, inclusive o ex-estrategista de Trump Steve Bannon.

Ao lado de Bolsonaro estavam os ministros Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Tereza Cristina (Agricultura), Augusto Heleno (GSI) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). 

 
 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas