Siga a folha

Catedral de Notre-Dame realizará primeira missa desde incêndio

Fechada ao público, celebração será transmitida pela TV francesa

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris | AFP

Uma missa será celebrada pela primeira vez na catedral de Notre-Dame desde que um incêndio, há dois meses, destruiu parte da igreja.

Segundo a diocese de Paris, a missa, neste sábado (15), será fechada ao público e com “número limitado de pessoas, por razões de segurança evidentes”.

Cerca de 20 pessoas, entre elas padres e cônegos, assistirão à missa, que será conduzida numa capela pelo arcebispo de Paris, Michel Aupetit, e transmitida por um canal de TV francês “para que os cristãos possam participar e comungar”, informou a diocese. 

A data escolhida marca também a festa da Dedicação, que comemora a consagração do altar da catedral e que normalmente é celebrada no dia 16 de junho.

O incêndio, ocorrido em 15 de abril, consumiu o telhado da catedral em Paris. Imagens divulgadas um mês após a tragédia mostravam o interior da igreja com redes de proteção, andaimes e máquinas para a retirada de destroços.

No início de maio, a Assembleia Nacional (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) aprovou um projeto de lei que fixa o prazo de cinco anos para a conclusão da obra —como havia dito querer o presidente francês, Emmanuel Macron, logo após o incidente. Assim, o novo templo seria entregue a tempo das Olimpíadas de Paris, que começam no fim de julho de 2024.

Outro aspecto sobre Notre-Dame envolve o quão nova ela deve ser. Macron afirmou ser partidário de um “gesto arquitetônico contemporâneo” para repensar a “flecha”, uma torre fina e pontiaguda que culminava a mais de 90 metros do chão e desapareceu na noite de 15 de abril.

O governo logo anunciou o lançamento de um concurso internacional de projetos. Mas um bloco ruidoso de deputados e de arquitetos bate o pé para que o prédio seja reconstruído exatamente como era —além da flecha, a área destruída incluía um “esqueleto” de 1.300 vigas de carvalho que sustentava o telhado de chumbo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas