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Separadas pela 2ª Guerra, irmãs russas se reencontram após 78 anos

Mulheres foram separadas durante bombardeio nazista na então Stalingrado

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Moscou | AFP

Duas irmãs russas se reencontraram no final de janeiro, 78 anos depois de sua separação em plena Segunda Guerra Mundial, graças à ajuda de um programa de televisão e da polícia russa.

Quando voltaram a se ver, Yulia e Rozalina Kharitonova, de 92 e 94 anos, respectivamente, deram um forte abraço, cercadas de familiares que choravam, conforme imagens divulgadas nesta sexta (7) pelo Ministério do Interior russo.

"Eu a procurei, sempre a procurei", repetia Rozalina, dando a mão à irmã.

Quando eram adolescentes, viviam com seus pais na então Stalingrado, onde ocorreu a grande batalha de mesmo nome. Foram separadas em 1942, durante a evacuação da cidade devido a bombardeios nazistas.

Yulia Kharitonova foi forçada a sair da cidade com a mãe, e a dupla se instalou em Penza, 630 km a sudeste de Moscou. Já Rozalina se fixou em Cheliabinsk, 1.000 km a leste da capital.

As duas se reencontraram em janeiro, em Cheliabinsk, depois que a filha de Yulia pediu ajuda às forças de segurança.

Rozalina já havia tentado achar sua irmã, sem sucesso, em um programa da televisão russa especializado em encontrar familiares desaparecidos.

Ao descobrir o testemunho de Rozalina na página do programa, a polícia russa entrou em contato com ambas as irmãs e organizou o reencontro.

No próximo dia 9 de maio, a Rússia celebrará os 75 anos da vitória dos aliados sobre os nazistas. A União Soviética foi a nação mais prejudicada pelo conflito, com cerca de 27 milhões de mortos, segundo números oficiais russos.

A Batalha de Stalingrado —hoje Volgogrado— foi emblemática, com mais de 1,1 milhão de mortos no lado soviético, e 1,5 milhão de mortos no alemão, segundo Moscou.

A derrota dos nazistas nessa cidade, em fevereiro de 1943, após seis meses e meio de combates, é considerada um marco importante na guerra que levou à queda de Hitler.

"Separadas pela guerra durante sua juventude, não perderam a esperança de voltar a se ver durante 78 longos anos", afirmou a porta-voz da polícia russa, Irina Volk, em um comunicado.

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