'Resposta dos EUA a ataque hacker irá além de sanções', diz futuro chefe de gabinete de Biden
Rússia é principal suspeita de operação virtual para acessar arquivos de agências e empresas americanas
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O próximo chefe de gabinete da Casa Branca afirmou, neste domingo (20), que a resposta do governo do presidente eleito Joe Biden ao imenso ataque hacker descoberto na semana passada contra agências federais norte-americanas irá além de sanções.
Ron Klain disse que Biden estava mapeando maneiras de reagir aos supostos hackers russos que invadiram meia dúzia de agências do governo dos EUA e deixaram dados de milhares de empresas norte-americanas expostas.
“Não são apenas sanções. São passos e coisas que podemos fazer para degradar a capacidade de agentes estrangeiros de realizar esse tipo de ataque”, disse Klain ao programa “Face the Nation”, da emissora CBS.
As opções sendo consideradas pelo governo Biden para punir a Rússia por seu suposto papel incluem punições financeiras e ataques de retaliação à infraestrutura do país, afirmaram pessoas com conhecimento do assunto à agência Reuters.
O Kremlin nega ter tido qualquer papel no ataque.
Biden, que tomará posse em 20 de janeiro, provavelmente terá apoio bipartidário para uma reação contundente à campanha de espionagem, indicaram dois senadores neste domingo.
O senador republicano Mitt Romney afirmou, em entrevista ao programa “Meet the Press”, da NBC, que a violação de dados foi extremamente danosa.
“Isso exige uma resposta”, disse. “É algo de que precisaremos tratar assim que possível”.
Também neste domingo, o deputado democrata Adam Schiff, líder do comitê de inteligência da Câmara, disse ter certeza de que a Rússia está por trás do ataque.
"Com base no que eu vi, não acho que haja dúvida de que [o caso] tem a ver com a Rússia", disse, em entrevista à MSNBC.
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