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Menino de 5 anos é único sobrevivente de queda de teleférico que matou 14 na Itália

Garoto israelense perdeu pais, irmão e bisavós; cabine caiu em região turística

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Stresa (Itália) | AFP

Um garoto israelense de cinco anos é o único sobrevivente da queda de uma cabine de teleférico turístico que matou 14 pessoas na Itália. O menino está hospitalizado na cidade de Turim, com traumatismo cranioencefálico e fratura nas pernas.

Nesta segunda (24), o Ministério Público de Milão abriu investigação para apurar as causas do acidente, que ocorreu em Stresa, no domingo (23). A cabine caiu a 100 metros da última estação do teleférico, que percorria o trajeto do lago Maggiore até a montanha de Mottarone, de 1.490 metros de altitude.

Socorristas trabalham no local onde caiu uma cabine de teleférico em Stresa, na Itália - Vigili del Fuoco/AFP

Segundo o diretor do hospital onde o garoto está internado, o estado dele é crítico. "Mas temos esperanças. As próximas 48 horas são cruciais", disse ele ao jornal La Repubblica.

A mãe, o pai, o irmão e os bisavós do menino, que o acompanhavam no passeio, estão entre as vítimas.

Os funerais das vítimas israelenses serão realizados na quarta-feira em Israel, segundo informou o presidente da comunidade judaica de Milão, Milo Hasnabi. De acordo com as equipes de resgate, um cabo de carga se rompeu, e a cabine, com 15 pessoas em seu interior, desabou de uma altura de 15 metros e depois rolou por uma parte da ladeira, antes de bater em uma árvore. As autoridades descartaram um problema de sobrecarga, pois as cabines podem transportar mais de 35 passageiros.

O acidente aconteceu no dia em que a Itália autorizou a abertura das instalações para turistas em toda a península, após meses de fechamento devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Críticas foram feitas ao estado das infraestruturas em todo o país, e muitas pessoas recordaram o colapso da ponte Morandi, em Gênova, em 2018, que deixou 43 mortos.

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O ministro dos Transportes se reuniu nesta segunda-feira com autoridades locais e regionais. "Todas as instituições estão trabalhando juntas, não apenas para evitar que isto se repita, mas também para ajudar os afetados e seus familiares (...) É importante entender a dinâmica do que aconteceu", declarou.

"Trata-se de suposições, mas acredito que aconteceu um problema duplo: a ruptura do cabo e o mau funcionamento do freio de emergência", afirmou o comandante regional dos socorristas, Matteo Gasparini, citado pelo jornal La Stampa. "Não sabemos por que o freio não foi acionado", completou.

O teleférico acidentado ficou fechado entre 2014 e 2016 para reforma e manutenção.

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