Em 2ª ação militar, Biden ataca milícias apoiadas pelo Irã na Síria e no Iraque
Pentágono diz que bombardeios ocorrem após grupos armados realizarem ataques com drones
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Os Estados Unidos disseram ter conduzido uma série de bombardeios neste domingo (27) contra milícias apoiadas pelo regime iraniano no Iraque e na Síria, em resposta a ataques com drones realizados nos últimos meses contra forças americanas na região.
“Como demonstram os ataques desta noite, o presidente Biden tem sido claro [no sentido de] que agirá para proteger os militares dos EUA”, afirmou o Pentágono em comunicado.
As Forças Armadas americanas informaram ter atingido alvos em duas localidades na Síria e uma no Iraque e afirmaram se tratar de bases operacionais e depósitos de armamentos de milícias como Kataib Hezbollah e Kataib Sayyid al-Shuhada.
De acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os bombardeios deste domingo deixaram ao menos cinco combatentes mortos.
Esta é a segunda vez que Joe Biden autoriza o emprego da força no Oriente Médio desde que chegou à Casa Branca. Na ocasião anterior, em fevereiro, o líder americano ordenou ataques na Síria em resposta a lançamentos de foguetes no Iraque contra forças dos Estados Unidos.
Desta vez, o governo americano diz que os bombardeios ocorrem após milícias apoiadas pelo Irã terem realizado ataques com drones carregados de explosivos contra bases dos EUA no Iraque.
De acordo com o New York Times, houve pelo menos cinco ocasiões em que forças americanas sofreram ataques com veículos aéreos não tripulados desde o mês de abril.
Teerã oferece suporte a milícias na região e tem buscado mobilizá-las para pressionar os Estados Unidos em meio às negociações envolvendo o programa nuclear iraniano e as sanções americanas.
Em janeiro do ano passado, a gestão do ex-presidente Donald Trump assassinou o general iraniano Qassem Suleimani por meio de um bombardeio no Iraque. O militar de alta patente era responsável por coordenar o apoio do regime iraniano a milícias na região, e sua morte abalou ainda mais as relações diplomáticas entre Teerã e Washington.
O Irã realizou eleições presidenciais no último dia 18 e elegeu o juiz ultraconservador Ebrahim Raisi, ligado à linha dura do regime do aiatolá Ali Khamenei. Raisi substituirá o moderado Hassan Rowhani em meio a uma deterioração da crise econômica no Irã.
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