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Espanha fecha espaço aéreo por temor de destroços do maior foguete da China

País europeu atrasou 300 voos em precaução contra a desintegração do Longa Marcha no retorno à atmosfera

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Madri | Reuters

Diante da iminência da queda dos restos de um foguete da China, a Espanha fechou temporariamente seu espaço aéreo sobre o território da Catalunha e de outras três regiões nesta sexta-feira (4), atrasando centenas de voos. Os detritos caíram posteriormente em região próxima à costa do México.

O Longa Marcha 5B (CZ-5B), mais poderoso foguete de Pequim, foi lançado do sul do país em 31 de outubro e carregou o último módulo restante de uma estação espacial da China em construção.

A gravidade puxa o foguete de volta à Terra, e a maior parte dos detritos da aeronave se desintegra ao retornar à atmosfera. Existe, porém, a chance de que destroços maiores resistam à degradação da queda.

Lançamento do foguete Longa Marcha 5B, da China, na província de Hainan - Hu Zhinxuan - 31.out.22/Xinhua

A Agência espacial chinesa informou que os pedaços do Longa Marcha retornaram à atmosfera às 18h08 no horário de Pequim (7h08 em Brasília) e que a maioria deles se desfez no processo. Uma menor parte dos detritos caiu no Pacífico, cerca de mil quilômetros a sudeste da costa de Acapulco, no México.

"Devido ao risco associado à passagem do objeto espacial CZ-5B pelo espaço aéreo espanhol, os voos foram totalmente restritos das 9h38 às 10h18 na Catalunha e em outras comunidades", informava o Serviço de Emergência da Espanha em sua conta no Twitter. De acordo com a operadora do aeroporto, Aena, 300 dos 5.484 voos foram atrasados pelo fechamento do espaço aéreo.

Segundo Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria da China, o retorno de foguetes à atmosfera é uma prática internacional corriqueira. Questionado se o país tinha tomado medidas para reduzir os riscos da queda, ele alegou que a probabilidade de causar danos à aviação e ao solo era "extremamente baixa".

Esta foi a quarta viagem do Longa Marcha 5B desde seu voo inaugural, em março de 2020. Na primeira ida à estação espacial, fragmentos do impulsionador do foguete caíram na Costa do Marfim. Não houve feridos, mas diversos prédios foram danificados. Sem grandes transtornos, os destroços do segundo voo caíram no oceano Índico, o que também ocorreu na terceira viagem.

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