Aliança de esquerda na França define candidato para presidir Assembleia Nacional
Comunista André Chassaigne, 74, é primeiro grande consenso da coalizão que venceu as eleições legislativas neste mês
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A Nova Frente Popular (NFP), aliança de esquerda vitoriosa na eleição legislativa da França, concordou nesta quarta (17) em indicar um candidato comum para presidir a Assembleia Nacional, a Câmara baixa do Parlamento. Ainda não há consenso da coalizão quanto ao indicado ao cargo de primeiro-ministro.
O comunista André Chassaigne, 74, foi escolhido como o candidato único da NFP, anunciaram os grupos da coalizão de esquerda às vésperas da votação, que ocorrerá nesta quinta (18).
Chassaigne disputará o cargo contra Yaël Braun-Pivet, do campo governista e presidente em exercício da Câmara, e Charles de Courson, centrista do grupo independente Liot.
Falando à imprensa junto de outros líderes dos grupos de esquerda, o deputado escolhido destacou a legitimidade da NFP para "presidir a Assembleia", após a vitória no segundo turno das eleições legislativas em 7 de julho.
As eleições em dois turnos resultaram em uma Assembleia Nacional fragmentada em três grandes blocos —a coalizão esquerda, uma aliança de centro e a ultradireita—, na qual nenhum partido ou grupo obteve a maioria absoluta de 289 deputados.
A NFP, uma aliança de esquerda que inclui socialistas, comunistas, ecologistas e o partido de esquerda radical França Insubmissa (LFI) , ficou em primeiro lugar com 193 deputados, à frente da aliança de centro do presidente Emmanuel Macron (164 cadeiras) e da ultradireita (143).
Enquanto isso, as negociações para definição de um candidato único da NFP para o cargo de primeiro-ministro continuam estagnadas.
As principais divergências ocorrem entre a LFI, principal partido da aliança, e os socialistas, de centro-esquerda, depois que a coalizão heterogênea se uniu para barrar, junto com o centro, a ultradireita no segundo turno das eleições.
Macron dissolveu a Assembleia Nacional e convocou eleições legislativas antecipadas como resposta à vitória da Reunião Nacional (RN), partido da ultradireita, nas eleições ao Parlamento Europeu de 9 de junho.
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