Siga a folha

Descrição de chapéu Eleições na Venezuela

'Até Maduro deu um passinho para a direita', diz Bolsonaro após fala de ditador sobre Brasil

Em comício, líder venezuelano afirmou, sem provas, que sistema eleitoral brasileiro não é auditável

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Porto Alegre

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou a repercussão das críticas feitas pelo ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao sistema eleitoral brasileiro.

"Até o Maduro agora deu um passinho para a direita", disse Bolsonaro nesta sexta-feira (26) em Porto Alegre, onde esteve para a convenção municipal do PL.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, em evento em Santa Catarina, em 6 de julho - AFP

O ex-presidente também comentou a resposta do assessor especial do presidente Lula (PT) e ex-chanceler Celso Amorim, que minimizou as falas do líder venezuelano. "Ora, quando ele [Maduro] fala é uma crítica, e quando eu falo é crime?", disse Bolsonaro.

Em campanha para reeleição, Maduro disse na terça (23) que as eleições na Venezuela são seguras e afirmou que as urnas eletrônicas utilizadas no Brasil são inauditáveis. Em resposta, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cancelou o envio de observadores para acompanhar o pleito.

A visita de Bolsonaro à capital gaúcha consolidou o apoio do PL e da direita à reeleição de Sebastião Melo (MDB). O atual prefeito disputará o cargo contra a deputada federal Maria do Rosário (PT).

"O socialismo e comunismo nunca deu certo em lugar do mundo, e não seria em Porto Alegre que daria certo", disse Bolsonaro, que tem histórico de conflitos com a pré-candidata petista.

Os dois têm um histórico de disputas judiciais, e o ex-presidente já foi obrigado por decisão judicial a pedir desculpas à deputada em 2016. Em sabatina Folha/UOL, ela disse que Bolsonaro é uma "página virada".

Bastante aplaudido pelo público, chamado mito e ouvindo pedidos de "volta, Bolsonaro", o ex-presidente fez um discurso rápido.

Bolsonaro foi apresentado pelo deputado federal Luciano Zucco, que perguntou ao microfone: "Quem é imorrível, imbrochável e incomível?". De volta, o público gritou o nome do ex-presidente.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) discursa para apoiadores na convenção municipal do PL, em Porto Alegre, nesta sexta-feira (26) - Folhapress

A convenção do PL incluiu a filiação da tenente-coronel Betina Worm, que saiu da ativa no Exército para aceitar a vaga de vice-prefeita na chapa de Melo.

"O principal argumento que usaram contra a minha indicação é que lugar de milico é no quartel", disse Betina. "Como cidadã brasileira eu tenho direito de concorrer em eleições e de participar da política. E é saudável que seja assim."

Também se filiaram outros dois militares, um deles primo do coronel Carlo Alberto Brilhante Ustra, primeiro militar reconhecido pela Justiça como responsável por torturas durante a ditadura militar e chamado de herói nacional por Bolsonaro em 2019.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas