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Primeiro-ministro do Japão cancela viagem à Ásia Central após alerta de mega terremoto

Ele ficará no país para liderar medidas de precaução depois de aviso sem precedentes

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AFP e Reuters

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, cancelou os planos de visitar a Ásia Central nesta sexta-feira (9) e, em vez disso, liderará medidas de precaução, após um alerta sem precedentes para um mega terremoto na costa do Pacífico, após o sismo de magnitude 7,1 de quinta-feira.

É a primeira vez que as autoridades japonesas emitem um aviso desse tipo após a implementação de um novo sistema de alertas em decorrência do devastador terremoto ocorrido no país em 2011, que desencadeou o acidente nuclear de Fukushima.

A cidade de Futaba, na província de Fukushima (Japão), nos arredores da usina nuclear, fotografada dez anos após terremoto, tsunami e acidente nuclear - Rodrigo Sicuro - 5.mar.2023/Folhapress

"Decidi ficar no país pela próxima semana ou mais para garantir que nossos preparativos e comunicações estejam em ordem", disse Kishida em uma coletiva de imprensa, embora o aviso não tenha dado um prazo ou chamado para evacuações.

"Mas é a primeira vez que é emitido e acredito que as pessoas possam estar se sentindo ansiosas com isso", acrescentou. "Consequentemente, decidi cancelar minha visita planejada à Ásia Central e à Mongólia."

O governo pode tentar realizar as reuniões com os líderes regionais online, disse a emissora pública NHK. A visita ao Cazaquistão, Uzbequistão e Mongólia estava originalmente marcada para ocorrer de sexta a segunda-feira.

O aviso da agência meteorológica alerta para uma maior probabilidade de um grande terremoto na fossa de Nankai, uma trincheira no fundo do oceano ao longo da costa do Pacífico do Japão, onde terremotos anteriores desencadearam tsunamis enormes.

Não indicou que um terremoto definitivamente aconteceria, mas incentivou as pessoas a estarem prontas para evacuar, se necessário.

O Japão estima em 70% a 80% a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou 9 ocorrer na fossa nos próximos 30 anos, de acordo com o Ministério da Infraestrutura.

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