Ucrânia diz ter abatido 5 mísseis e 60 drones na segunda noite de ataques russos
Avisos foram divulgados diante da saída de bombardeiros e drones russos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
As autoridades ucranianas emitiram nesta terça-feira (27) novos alertas aéreos em grande parte do país após o maior ataque aéreo desde a invasão do país pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
Os alertas foram emitidos diante da saída de bombardeiros e drones russos em direção ao seu território.
A Ucrânia teria abatido cinco mísseis e 60 drones durante um ataque noturno nesta terça, segundo a Força Aérea do país. As forças aéreas ucranianas indicaram nas redes sociais que Moscou disparou um total de 91 projéteis —81 drones e dez mísseis— de várias regiões russas.
Na segunda, foram empregados, segundo Kiev, 236 mísseis e drones contra alvos em 15 regiões.
Na madrugada desta terça, a Força Aérea ucraniana alertou que "vários (bombardeiros) Tu-95ms decolaram da base aérea de Engels", no sudoeste da Rússia, e que vários drones de ataque também se dirigiam para o seu território.
Na véspera do ataque, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, havia denunciado uma campanha massiva de bombardeios russos contra 15 regiões do país na qual foram utilizados "mais de 100 mísseis de diferentes tipos e uma centena de [drones] Shahed".
Trata-se de "um dos ataques russos mais importantes", declarou Zelenski. "Há muitos danos no setor de energia", acrescentou. "Poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se a aviação dos nossos vizinhos europeus trabalhasse junto com nossos F-16 e com nossa defesa aérea", insistiu o presidente ucraniano no Telegram.
Vários países condenaram os ataques russos. Os Estados Unidos denunciaram um bombardeio "escandaloso" e o Reino Unido o classificou como "covarde".
O ministro alemão das Relações Exteriores acusou a Rússia de "tentar destruir o fornecimento" de eletricidade da Ucrânia.
Com AFP
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters