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Descrição de chapéu Vietnã

Yagi deixa rastro de destruição no Vietnã, e balanço de mortes causadas por tufão sobe a 38

Tempestade arrancou telhados de edifícios, afundou barcos e provocou deslizamentos de terra

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Ha Long (Vietnã) | AFP

Rebaixado à depressão tropical neste domingo (8), o supertufão Yagi provocou 14 mortes ao tocar o Vietnã, no sábado (7).

Sua passagem pelo país arrancou telhados de edifícios, afundou barcos e fez pedaços de terra deslizarem. Ainda interrompeu o fornecimento de energia e as telecomunicações na capital, Hanói, e inundou grandes áreas, derrubando milhares de árvores e danificando dezenas de propriedades.

Edifícios danificados e destroços após o supertufão Yagi atingir Ha Long, no estado de Quang Ninh, no Vietnã - AFP

O ciclone tropical se formou no Sudeste Asiático no início da semana passada. Desde então, passou pelas Filipinas e pela China e tirou a vida de ao menos 24 pessoas —os óbitos no Vietnã fazem o balanço de mortes subir a 38. Ao tocar o solo vietnamita no sábado, seus ventos eram superiores a 150 km/h.

Quatro pessoas da mesma família morreram na madrugada de domingo após um colapso do solo na província de Hoa Binh, no norte do país. O desabamento ocorreu após várias horas de chuva intensa provocadas pelo tufão. O proprietário da casa, 51, conseguiu escapar, mas sua esposa, sua filha e seus dois netos morreram.

Segundo o Departamento de Resgate e Emergência do Ministério da Defesa vietnamita, além dos quatro óbitos em Hoa Binh, outras seis pessoas, incluindo um recém-nascido e uma criança de um ano, morreram em um deslizamento na cidade de Sa Pa, em uma área montanhosa do noroeste.

Os demais mortos tinham sido atingidos por árvores ou barcos à deriva. No domingo, vários distritos da cidade portuária de Haiphong estavam sob 0,5 metro de água, e não havia eletricidade, com cabos elétricos e postes danificados.

Além disso, pelo menos 23 barcos foram danificados ou afundaram na ilha de Tuan Chau.

Segundo um estudo publicado em julho, os tufões da região passaram a se formar mais perto da costa, intensificar suas atividades mais rapidamente e permanecer mais tempo em terra firme em razão da crise climática.

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